EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBREPLEONASMO, DIFERENÇAS CONCEITUAIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS

Code: 211106656
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Título

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBREPLEONASMO, DIFERENÇAS CONCEITUAIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS

Autor(a):
  • Silvana Matos Uhmann

    Uhmann, Silvana Matos

DOI
10.37885/211106656
Publicado em

26/02/2022

Páginas

153-164

Capítulo

12

Resumo

A Educação é um direito fundamental de todas as pessoas, mas nem sempre se apresenta da forma que é disposta em muitos documentos legais (BRASIL, 1988, 1990, 1996, 2001, 2008, 2009, 2015; UNESCO, 1990, 1994). A Educação para todos em muitas pesquisas e realidades demonstra limites e dificuldades de efetivação, concedendo espaço para a necessidade de reflexões sobre a Educação Inclusiva. Se num primeiro momento estamos diante de um contexto legal que apresenta o direito à Educação para todos os alunos, num segundo momento percebemos a necessidade da implementação conceitual do que se entende por Educação Inclusiva – teoricamente difundida nos espaços escolares numa tentativa de minimizar situações de exclusão e preconceito ainda vivenciadas por muitos alunos. Contudo, seguindo esta lógica, apresenta-se a problemática deste estudo: a Educação – ancorada em aspectos legais – por si só já não abarca (ou deveria abarcar) os ideais da Educação Inclusiva? Para refletir sobre esta questão, estas escritas partem da perspectiva qualitativa de Lüdke e André (2013), bem como da abordagem Bibliográfica (GIL, 2007) ao buscar a partir de recursos teóricos de diferentes autores e legislações, estabelecer problematizações possíveis sobre a Educação que se denomina ser para todos. Com isso, objetivou-se problematizar a relação do que se considera “Educação” e “Educação Inclusiva”, refletindo a carência da primeira que, necessariamente, possibilitou a segunda. Como resultados, é possível reconhecer a Educação inclusiva como uma alternativa à Educação que demonstrou/demonstra dificuldades em ser para todos, relacionando-a e compreendendo-a como um Pleonasmo Educacional. E, nesse contexto, a existência de diferenças conceituais que muitas vezes são pouco compreendidas e também demonstram pouca potencialidade de modificar a realidade escolar, contudo, tendem a produzir uma sensação contrária – a de que se está conseguindo responder ao “problema” da Educação para todos.

Palavras-chave

Políticas educacionais, Exclusão, Inclusão.

Autor(a) Correspondente
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