EDUCAÇÃO ESCOLAR COMO EXERCÍCIO DE AUTORIA, SUBJETIVAÇÃO E LIBERDADE: POR UMA PEDAGOGIA DO ESPERANÇAR

Code: 231014606
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Título

EDUCAÇÃO ESCOLAR COMO EXERCÍCIO DE AUTORIA, SUBJETIVAÇÃO E LIBERDADE: POR UMA PEDAGOGIA DO ESPERANÇAR

Autores(as):
  • Maria De Fátima De Lima Das Chagas

    CHAGAS, M. F. L.

  • Karla Rosane Do Amaral Demoly

    DEMOLY, K. R. A.

  • Nize Maria Campos Pellanda

    PELLANDA N. M. C.

  • Claudio José De Oliveira

    OLIVEIRA, C. J.

  • Lia Raquel Moreira Oliveira

    OLIVEIRA, L. R. M.

DOI
10.37885/231014606
Publicado em

01/12/2023

Páginas

31-44

Capítulo

2

Resumo

Este texto trata de um percurso vivido com estudantes do 5º ano de uma escola pública localizada no interior do Rio Grande do Norte em uma área de periferia, de classes populares. A experiência aconteceu em 2016, e, teve como objetivo viver práticas de alfabetização com 26 estudantes não-alfabetizados na faixa etária de 10 a 16 anos, considerando a subjetividade dos educandos, seus percursos de vida e um contexto escolar específico desenhado a partir de limitações estruturais e materiais. Autores como: Freire (2008; 2001; 1992); Levy (2001); Simondon (1989); Emília Ferreiro (2000), Maturana e Varela (2011) e Pellanda (2004) contribuíram com a discussão teórica deste fazer. A cartografia utilizada como método de pesquisa ajudou a acompanhar os processos vividos no percurso e a organizar a metodologia em momentos de rodas de conversas (círculos de cultura), tomadas de decisões, narrativas de si em exercícios de autoria e subjetivação. Como resultados, os 26 estudantes conseguiram produzir sua alfabetização. Para compreender os resultados e as mudanças nas coordenações de ações dos estudantes, as narrativas de si foram o ponto de partida. Essas autonarrativas constituídas na experiência favoreceram pensamentos e reflexões sobre a importância de constituir redes subjetivas de autoria e afeto no contexto da escola / sala de aula, e, neste exercício de autoria coletiva e subjetivação, houve a necessidade de inserir tecnologias, incluindo as digitais nas práticas de leitura e escrita dos educandos. No final, foi possível perceber que em autoria, utilizando ferramentas tecnológicas como dispositivos de subjetivação, a produção de conhecimento não serviu apenas para potencializar o ato de ler, mas para a vida, para a liberdade.

Palavras-chave

Pedagogia da esperança. Tecnologias Digitais. Narrativas de si. Redes de Aprendizagens.

Autor(a) Correspondente
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