DUAS DÁDIVAS E UM DILEMA: AMAMENTAÇÃO DURANTE A GRAVIDEZ

A Amamentação (AM) é recomendada pela OMS, de forma exclusiva nos primeiros seis meses de vida e continuada de forma complementar até dois anos ou mais. Atualmente, assiste-se ao aumento da idade da mulher (i.e 30,7 anos da mulher em 2020) ao nascimento do primeiro filho e um menor espaçamento entre o 2.º e o 3.º filho, caso seja essa a decisão do casal. Logo, se a mulher pretender dar continuidade ao sugerido pela OMS, amamentar até ao mínimo de dois anos, e promover para o aumento da natalidade, estas duas escolhas podem coincidir. Pretende-se revisar os efeitos da AM durante a gravidez relativamente ao risco de parto pré-termo, baixo peso à nascença e alterações nutricionais da grávida que amamenta. Questão de investigação: Quais as consequências de amamentar durante a gravidez na grávida, feto e/ou criança amamentada? Revisão bibliográfica de artigos de 2012 a 2021, realizada nas bases de dados electrónicas: Academic Search Complete, PubMed, MEDLINE, CINAHL e MedicLatina, assim como em livros de referência médica fidedignos. Na literatura científica, encontraram-se publicações sobre os efeitos da AM durante a gravidez, que nos permite informar a mulher/casal para que possam perpetuar o que visa a OMS, se for essa a vontade, conscientes das consequências da sua tomada de decisão.