DIVERSIDADE DE PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS NA ZONA RURAL DE MURIAÉ, MINAS GERAIS, BRASIL

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Título

DIVERSIDADE DE PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS NA ZONA RURAL DE MURIAÉ, MINAS GERAIS, BRASIL

Autores(as):
  • Beatriz Gonçalves Brasileiro

  • Viviane Modesto Arruda

  • Juliana Sena Calixto

  • Edivania Maria Gourete Duarte

  • Micheli Aparecida de Oliveira

DOI
  • DOI
  • 10.37885/210102729
    Publicado em

    02/02/2021

    Páginas

    189-204

    Capítulo

    15

    Resumo

    O consumo das plantas alimentícias não convencionais (PANCs) pode ser estratégia para manter a diversificação alimentar e, se realizado de maneira sustentável, pode ser considerado uma forma de utilização com baixo impacto na agricultura, associada à conservação ambiental. O objetivo desta pesquisa foi levantar o conhecimento sobre as PANCs, em comunidades rurais no município de Muriaé, MG, além de identificar e registrar a diversidade e as formas de uso destas espécies. O trabalho envolveu a aplicação de questionários semi estruturados utilizados como roteiro nas conversas com os moradores das comunidades, visando obter as informações referentes às espécies conhecidas e/ou consumidas. Este procedimento, conhecido por “turnê guiada” foi utilizado visando evitar erros na identificação, advindos dos nomes populares repetidos de algumas plantas. A pesquisa foi realizada em duas comunidades denominadas Ancorado e Macuco, onde foram entrevistados 30 informantes em cada comunidade. Foram citadas 36 espécies, pertencentes a diferentes famílias botânicas, e os resultados mostraram que a utilização das plantas alimentícias não convencionais vem da tradição familiar, característica fortemente marcada nas duas comunidades estudadas, sendo a manutenção destas espécies feita no próprio quintal da família. As principais espécies citadas foram: Taioba (Xanthosoma taioba), Serralha (Sonchus oleraceus), Capiçova (Erechtites hieraciifolius), Almeirão roxo (Lactuca canadensis), Cará (Discorea dodecaneura), Caruru (Amaranthus deflexus), Bageca (Lablab purpurea), Orapronóbis (Pereskia aculeata), Peixinho (Stachys byzantina) e Jurubeba (Solanum paniculatum).

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    Palavras-chave

    PANCs, comunidades rurais, soberania alimentar

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