DIREITOS HUMANOS E SUBJETIVIDADE: FEMINISMO NEGRO

Code: 220809745
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Título

DIREITOS HUMANOS E SUBJETIVIDADE: FEMINISMO NEGRO

Autores(as):
  • Jéssyka Sena de Medeiros

    Medeiros, Jéssyka Sena de

  • Ana Luiza Silva da Fonseca

    Fonseca, Ana Luiza Silva da

  • Victória Maria de Freitas Nunes

    Nunes, Victória Maria de Freitas

  • Nilza Alessandra Cardoso Pereira

    Pereira, Nilza Alessandra Cardoso

  • Pamela de Sousa Gonzaga

    Gonzaga, Pamela de Sousa

DOI
10.37885/220809745
Publicado em

06/09/2022

Páginas

678-691

Capítulo

48

Publicado no livro

OPEN SCIENCE RESEARCH V

Resumo

A história do feminismo negro pode ser considerada como instrumento para refletir sobre o modelo de sociedade que desejamos. No Brasil, o feminismo negro passou a ter força nos anos de 1980. É possível notar na história a modificação dos modos de se abordar a mulher e os papéis sociais atribuídos a ela. Estes papéis configuram-se como forma de poder dentro das relações de gênero. Isso é fulcral tendo em vista que existe uma combinação de opressões sofridas constantemente pela mulher negra - de raça, classe, e outras formas de discriminação - que dificultam as suas lutas e obstaculizam o caminho de se tornarem sujeitos políticos. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo analisar o lugar que essa mulher ocupa, considerando a perspectiva sociohistórica e a invisibilidade de sua identidade. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, de abordagem essencialmente qualitativa, partindo de uma revisão bibliográfica composta pelos principais autores da área. Para a análise dos referenciais teóricos será utilizada a Análise de Conteúdo de Bardin (2016). A pesquisa teve como finalidade a realização de um estudo de caso do BBB 22, partindo do referencial teórico do feminismo negro. Foi possível destacar, historicamente na literatura, elementos que reforçam uma cultura patriarcal, machista e misógina, associada a raça, religião, entre outros. Além disso, elementos que desempenham o papel de controle social sobre a participação em ações coletivas e na pauta do Movimento Feminista Negro. Dessarte, vê-se, portanto, a necessidade de mais pesquisas englobando a temática para que possa subsidiar ações políticas com a finalidade de garantir mais oportunidade e reivindicar espaços diante das injustiças. Desse modo, o presente estudo, bem como os demais que surgirão, poderá contribuir seja socialmente, através da própria luta das mulheres, seja nas políticas públicas, a partir dos direitos.

Palavras-chave

Movimento Feminista Negro, Relações de Gênero, Direitos Humanos.

Autor(a) Correspondente
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