DIFERENTES TIPOS DE CORTES DE BETERRABAS MINIMAMENTE PROCESSADAS RECOBERTAS COM QUITOSANA

Objetivou-se neste trabalho avaliar a influência dos diferentes cortes na conservação de beterrabas minimamente processadas recobertas com diferentes concentrações de quitosana. As beterrabas oriundas da Ceasa de Campina Grande-PB, foram conduzidas ao Laboratório de Fisiologia Pós-Colheita/UFPB. Após a seleção e tratamentos pós-colheita foram mantidas a temperatura de 5 ºC/5h, e sequencialmente foram descascadas e submetidas aos diferentes cortes: Corte I (rodelas com 1 cm de espessura); Corte II ( beterraba cortada verticalmente e dividida em quatro partes iguais); Corte III ( beterrabas em formato de chips com 1 cm de diâmetro e 5 cm de comprimento. Foram utilizadas aproximadamente 200 g de beterrabas minimamente processada, por repetição, para cada tipo de corte, posteriormente submetidos a aplicação de quitosana (0% e 3%) e acondicionados em bandejas de poliestireno, seladas com filme flexível de PVC e armazenadas à 5 ± 1 oC e UR de 85 ± 3% durante 10 dias. A aplicação do recobrimento à base de quitosana é uma alternativa viável para a manutenção da qualidade beterrabas minimamente processadas durante o armazenamento refrigerado. Em relação aos parâmetros de sólidos solúveis e vitamina C os melhores resultados foram para as beterrabas recobertas com quitosana a 3 %. Conclui-se que o corte II proporcionou os melhores resultados para acidez titulável e sólidos solúveis, entretanto o corte I apresentou os melhores resultados para vitamina C e perda de massa