DIFERENTES MODOS DE AÇÃO E PERCEPÇÃO SOBRE OS BABAÇUAIS NO MUNICÍPIO DE SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA, PARÁ

Este trabalho irá tratar do modo como o Estado, em seu nível local, e as quebradeiras de coco babaçu no município de São Domingos do Araguaia, Pará, percebem e agem sobre o território. A justificativa para esse trabalho se deve aos questionamentos das quebradeiras que relatam não haver ação do Estado sobre seus territórios. Assim, o objetivo desse trabalho será analisar o modo como o Estado e as quebradeiras locais percebem os babaçuais. Desse modo, entende-se que a percepção que o Estado perpetra sobre o mencionado território das quebradeiras de coco babaçu, se faz notar principalmente pela implementação de leis, especialmente a Lei Municipal 934/2004 de 30 de novembro de 2004 que dispõe sobre a preservação das palmeiras de babaçu no município. Quanto ao modo como as quebradeiras de coco babaçu percebem seus territórios, entende-se que algumas os percebem como fonte de recurso ou abrigo, mas também há aquelas que demostram apropriação simbólica dos babaçuais.