DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO DA HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA DO MEARIM - MARANHÃO

Code: 230312251
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Título

DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO DA HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA DO MEARIM - MARANHÃO

Autores(as):
  • José Leonardo Bastos Junior

    BASTOS JUNIOR, J. L.

  • Técio Bruno E Silva Maciel

    MACIEL, T. B. S.

  • Erika De Nazaré Rodrigues Da Silva

    SILVA, E. N. R.

  • Leoneide De Jesus Lisboa Bastos Ribeiro

    RIBEIRO, L. L. B.

  • Denise Maria Ramalho Ferreira Bastos

    BASTOS, D. M. R. F.

  • Willian Carboni Viana

    Viana, Willian Carboni

DOI
10.37885/230312251
Publicado em

31/03/2023

Páginas

188-197

Capítulo

15

Resumo

Objetivo: caracterizar e analisar a distribuição epidemiológica da hanseníase no município de Vitória do Mearim (Maranhão), com enfoque entre os anos de 2001 e 2022. Métodos: quantitativo de análise histórico-descritivo, utilizando-se de procedimentos metodológicos inerentes ao estudo de caso; as etapas envolveram levantamento bibliográfico secundário e os dados analisados foram obtidos junto ao Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN) e relatórios da Secretaria Municipal de Saúde de Vitória do Mearim (SEMUS). Os resultados foram expostos por meio de tabelas, gráficos e discussão textual. Resultados: entre janeiro de 2001 e junho de 2022 foram registrados 682 casos de hanseníase em Vitória do Mearim, com maior prevalência entre adultos de 30 a 39 anos. Cerca de 81% correspondem a novos casos, com predominância dos tipos de hanseníase multibacilares; de modo geral, a taxa de detecção esteve acima dos indicadores estadual e nacional, exceto em 2014 e 2021. O coeficiente de detecção em menores de 15 anos, indica a transmissão ativa da doença, ao passo que a quantidade de pacientes com graus de incapacidade 1, 2 e não avaliada apontam à premência de ampliação no quadro de busca pela doença. Quanto a espacialização, 53% correspondem a ocorrências no meio urbano, com a região de Jotas concentrando cerca de 18% do todo. Conclusão: foi realizado um diagnóstico epidemiológico, avaliando-se alguns dos indicadores da hanseníase; verificou-se a necessidade de se intensificar as buscas ativas, incluindo os pacientes desistentes, e a consolidar as medidas que ajudarão nos diagnósticos precoces, consequentemente, no futuro controle do cenário endêmico.

Palavras-chave

Epidemiologia, Hanseníase, Hiperendemia.

Autor(a) Correspondente
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