DESENVOLVIMENTO DE COMPÓSITO CIMENTÍCIO (UHPC-ECC) COM CINZA VOLANTE E FIBRAS DE POLIETILENO

Code: 221110820
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Título

DESENVOLVIMENTO DE COMPÓSITO CIMENTÍCIO (UHPC-ECC) COM CINZA VOLANTE E FIBRAS DE POLIETILENO

Autores(as):
  • Vítor Serini Kuhsler

    Kuhsler, V. S.

  • Laura Elisa Lauermann

    Lauermann, L. E.

  • José de Souza

    Souza, J. D.

  • Fernanda Pacheco

    Pacheco, F.

  • Clayton André Oliveira da Motta

    Motta, C. A. O.

  • Elton Gimenez Rossini

    Rossini, E. G.

DOI
10.37885/221110820
Publicado em

08/12/2022

Páginas

54-73

Capítulo

3

Resumo

O compósito ECC (Engineered Cementitious Composite) é um compósito cimentício geralmente de elevada capacidade de deformação e o UHP (Ultra-High performance) busca compor um material diferenciado da argamassa tradicional. Para atender os conceitos estabelecidos o projeto propôs desenvolver um compósito cimentício com a adição de cinzas volantes e reforçado com fibras poliméricas de PVA a fim de aumentar a resistência e a durabilidade da argamassa tradicional. Buscou-se avaliar se este novo compósito possui propriedades físico mecânicas diferenciadas da argamassa tradicional com a adição de cinza leve de carvão, uma vez que a cinza possui propriedades que podem melhorar o desempenho da argamassa. Foram fabricados 36 corpos de prova cilíndricos e 9 corpos de prova prismáticos com um percentual de 0%, 15% e 30% de cinza leve e 10% de fibra polimérica em todos. Realizou-se os ensaios de compressão e de tração a partir de corpos de prova pré-fabricados a fim de avaliar as propriedades físicas e mecânicas dos novos compósitos, conforme as normas NBR 5939, NBR 13279 e NBR 9778 e de determinação da absorção de água por imersão. Os resultados dos ensaios mostraram que os corpos de prova com 15% de cinza tiveram um desempenho melhor no índice de vazios ampliando com isto a expectativa de durabilidade da argamassa. Os corpos de prova com 30% de cinza leve com 28 dias apresentaram o melhor desempenho na compressão atingindo 92,3 MPa, ficando acima da argamassa tradicional que é de 89,5 MPa. Já a adição das fibras resultou em um aumento de 80,43% e 101,12% na resistência à compressão dos corpos de prova. Se comparados com outros estudos das argamassas sem a fibra como (SOUSA et al., 2015) e (RAISDORFER, 2015) a adição das fibras de PVA resultaram em resistências de 15-30% superiores tanto nos ensaios de tração na flexão como nos de compressão. Os resultados do ensaio de determinação da absorção de água por imersão mostraram que os corpos de prova com 15% foram melhores no ensaio e com isso essa porcentagem de cinza aumenta sua durabilidade como compósito.

Palavras-chave

UHP-ECC, Cinza Volante, Fibras Poliméricas de PVA, Ensaios Tecnológicos da Construção Civil.

Autor(a) Correspondente
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