DESEMPENHO SILVICULTURAL DE ALGUMAS ESPÉCIES NATIVAS DA CAATINGA, NA CHAPADA DO ARARIPE, PERNAMBUCO
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DESEMPENHO SILVICULTURAL DE ALGUMAS ESPÉCIES NATIVAS DA CAATINGA, NA CHAPADA DO ARARIPE, PERNAMBUCO
Marcos Antônio Drumond
Viseldo Ribeiro de Oliveira
Diogo Denardi Porto
João Tavares Calixto Junior
José Alves Tavares
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29/10/2020
248-256
19
A região do Araripe tem consumido cada vez mais a matéria prima de base florestal, especialmente, vegetação nativa, visando atender a demanda energética, para o beneficiamento e transformação da gipsita. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho silvicultural de algumas espécies nativas na Chapada do Araripe. O experimento foi implantado em área da Estação Experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) em Araripina-PE. A área experimental foi previamente arada e gradeada, tendo sido incorporada, ao solo, 2,0 t ha-1 de calcário dolomítico. Foi feita uma adubação de fundação de 100 g cova-1 com NPK (10-80-30). As mudas foram plantadas com altura variando de 25 a 30 cm. O plantio no campo foi feito em espaçamento de 4 x 4m, com parcelas de 36 plantas. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso com cinco repetições e seis tratamentos, constituídos pelas espécies: angico (Anadenanthera colubrina), angico-de-bezerro (Piptadenia obliqua), aroeira (Myracrodruon urundeuva), jurema-preta (Mimosa tenuiflora), paud'arco (Handroanthus impetiginosus) e sabiá (Mimosa caesalpiniifolia). Aos dois anos de idade, observou-se que as espécies apresentaram altura média de 0,95m, destacandose o sabiá, com 1,7m, seguido de jurema-preta com 1,3m, ambas diferindo significativamente entre si e das demais espécies. No outro extremo, pau d’arco, com 0,5m e aroeira com 0,3m apresentaram os menores valores, não diferindo entre si, porém significativamente inferiores às demais espécies. Quanto à sobrevivência, a média foi de 90% variando de 93% (sabiá) a 86% (aroeira), sem diferenças significativas). Aos oito anos de idade a sabiá foi a espécie que apresentou maior crescimento em altura (4,0m) superando significativamente as demais espécies excetuando a jurema-preta (3,7m), enquanto a aroeira (1,5m) e pau-d’arco (1,7m) foram significativamente menores que as demais espécies. A sobrevivência variou de 93% (sabiá) a 83% (aroeira), não diferindo estatisticamente entre si.
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