DESAFIOS EDUCACIONAIS EM TEMPOS DE PANDEMIA: UM OLHAR CURIOSO SOBRE O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E O USO DE FERRAMENTAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

O presente artigo é referente à pesquisa qualitativa do curso de pós-graduação em Autismo, intitulado como “DESAFIOS EDUCACIONAIS EM TEMPOS DE PANDEMIA: um olhar curioso sobre o Atendimento Educacional Especializado”, baseado em análises críticas e discursivas, e observações nos ambientes em que está inserida a Educação Especial e Inclusiva: escola, sociedade e os demais campos da atividade humana. Destaca-se e defende-se a inclusão como o ato de incluir, compreender, fazer parte ou participar de. Nota-se que no significado de inclusão aparece à palavra participar, fazer parte, que pressupõe outra visão. A participação é uma necessidade fundamental do ser humano e o homem só terá possibilidade de total desenvolvimento numa sociedade que favoreça a sua participação. Considerando que a pluralidade é a principal característica do ser humano e que a educação deva contemplar essa diversidade da condição humana, propiciando oportunidades iguais para seu desenvolvimento, fica evidente que não é apenas o educando (com deficiência ou não) que deve adaptar-se à escola, mas é a instituição que deve atender às necessidades da criança para sua real participação. No Brasil, a educação de deficientes iniciou-se em instituições especializadas, nas quais eles ficavam segregados do convívio com as pessoas normais. Em 1950, foi instalada, em caráter experimental, a primeira sala de recursos em São Paulo para que deficientes visuais estudassem em classes comuns. No contexto socioeducativo, essa tendência pela educação integrada e não segregada ampliou-se com a criação de outras salas de recursos para integração do aluno deficiente sensorial e com a criação de classes especiais para alunos com deficiência mental. A partir dos novos programas voltados para alunos com Necessidades Educativas Especiais, professores e alunos vivenciaram uma verdadeira integração, não planejada, referindo-se à presença de crianças com deficiência em sala comum, sem apoio especializado e sem planejamento. Nesse cenário, a escola precisa ser reinventada, buscando motivos para que seus alunos vão aos bancos escolares com motivação e alegria de aprender. Existem muitas escolas que são suportes de apoio aos diversos conflitos que crianças e adolescentes vêm enfrentando durante suas fases de desenvolvimento (biológico e psicológico), bem como um espaço que os colocam em situações problemas, a fim de superar conflitos com a sociedade, os colegas de classe e com eles mesmos.