DERMATOPATIAS EM EQUÍDEOS NO ESTADO DA BAHIA: ESTUDO DE 81 CASOS (2010-2022)

Code: 220308452
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Título

DERMATOPATIAS EM EQUÍDEOS NO ESTADO DA BAHIA: ESTUDO DE 81 CASOS (2010-2022)

Autores(as):
  • Antonio Wesley Oliveira Silva

    Silva, Antonio Wesley Oliveira

  • Marilaine Carlos Souza

    Souza, Marilaine Carlos

  • Reydson Santos Amorim

    Amorim, Reydson Santos

  • Ícaro Farias Correia

    Correia, Ícaro Farias

  • Múcio Fernando Ferraro Mendonça

    Mendonça, Múcio Fernando Ferraro

  • Laís Gouveia Caymmi

    Caymmi, Laís Gouveia

  • Lara Lôbo Dantas

    Dantas, Lara Lôbo

  • Tiago Sena Andrade

    Andrade, Tiago Sena

  • Paula Velozo Leal

    Leal, Paula Velozo

  • Tiago Da Cunha Peixoto

    Peixoto, Tiago da Cunha

DOI
10.37885/220308452
Publicado em

01/05/2022

Páginas

381-391

Capítulo

34

Publicado no livro

OPEN SCIENCE RESEARCH III

Resumo

Objetivo: Determinar a frequência das dermatopatias que acometem equídeos na área de influência do Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Métodos: Realizou-se um estudo retrospectivo das dermatopatias diagnosticadas por exame histopatológico em equídeos pelo LPV-UFBA entre os anos de 2010 e 2022. Resultados: Na série histórica de 13 anos avaliada, foram recebidas pelo LPV 81 biópsias cutâneas de equídeos, totalizando 86 diagnósticos, agrupados em 15 categorias distintas. Dentre esses, o diagnóstico foi conclusivo em 96,5% dos casos e inconclusivo em 3,5%. Contudo, em 16,3% dos casos, apenas o diagnóstico morfológico (dermatites inespecíficas) pode ser determinado. As dermatopatias mais frequentes foram: tecido de granulação exuberante (22,1%, 19/86), carcinoma de células escamosas (14%, 12/86), sarcoide (9,3%, 8/86) e habronemose cutânea (8,1%, 7/86). Juntas essas enfermida¬des totalizaram mais da metade (53,5%) dos diagnósticos das dermatopatias. A frequência das outras dermatopatias juntas corresponderam a 26,7% de todos os casos estudados. A maioria das dermatopatias encontradas era de natureza não neoplásica (60,5%). Entre as dermatopatias neoplásicas (36%), os tumores mais frequentes foram o carcinoma de células escamosas (14%) e o sarcoide (9,3%). Dentre os equinos (78/81), a raça mangalarga marchador foi a mais acometida (23,1%, 18/78) e os animais mais afetados tinham menos que 5 anos de idade (38,3%, 31/81). Conclusão: O conhecimento das dermatopatias mais frequentes em equídeos no estado da Bahia, gerado neste estudo, poderá auxiliar os veterinários em suas suspeitas clínicas, capacitando-os no reconhecimento e diferenciação entre essas doenças. Ressalta-se que, a maior parte das dermatopatias diagnosticadas, apesar de, em geral, não serem fatais, geram perdas econômicas com tratamentos, além de comprometer a estética, o que pode limitar a participação dos animais em eventos (feiras, exposições e competições). Visto as semelhanças macroscópicas existentes entre as principais dermatopatias aqui descritas, enfatiza-se a importância do exame histopatológico para confirmação diagnóstica e adoção de conduta terapêutica, controle e profilaxia adequados.

Palavras-chave

Doenças de pele, Tecido de granulação, Carcinoma de células escamosas, Sarcoide, Neoplasias..

Autor(a) Correspondente
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