DECLÍNIO DA ADESÃO À VACINAÇÃO INFANTIL E O REAPARECIMENTO DE DOENÇAS JÁ ERRADICADAS NO BRASIL

Code: 221211603
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Título

DECLÍNIO DA ADESÃO À VACINAÇÃO INFANTIL E O REAPARECIMENTO DE DOENÇAS JÁ ERRADICADAS NO BRASIL

Autores(as):
  • Leticia Cantuária Santana

    Santana, Leticia Cantuária

  • Rebeca Claudia Cabral Correia

    Correia, Rebeca

  • Carla Beatriz Clarindo Feitosa

    Feitosa, Carla

  • Lucas de Jesus Silva

    Silva, Lucas

  • Thiago de Oliveira dos Santos

    Santos, Thiago

  • Lara Tatyane Ferreira Santos Honório

    Honório, Lara

  • Clarissa Maria Tito Beltrão

    Beltrão, Clarissa

  • Gabriela de Gusmão Pedrosa Eugênio

    Eugênio, Gabriela

  • Aline Virgínia Pontes Bezerra

    Bezerra, Aline

  • Bianca Brenda Xavier Costa Brandão

    Brandão, Bianca

DOI
10.37885/221211603
Publicado em

31/01/2023

Páginas

74-83

Capítulo

7

Resumo

Objetivo: Expor a importância da vacinação infantil e compreender os fatores associados à inação vacinal no Brasil. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com levantamento bibliográfico realizado a partir da análise de artigos publicados nas bases de dados Medline (Via PubMed), ScienceDirect e LILACS (Via BVS). Foram utilizados os descritores “Vaccination”, “Vaccination Refusal”, “Public Health”, “Brazil” e “ NOT COVID-19” para busca, utilizando filtro de artigos publicados nos últimos 5 anos (de janeiro de 2017 a dezembro de 2022). Ao final de leitura, respectivamente de título, resumo e artigo completo foram incluídos 8 artigos para elaboração do trabalho. Resultados: Através da vacinação já foi possível erradicar doenças como a varíola, a poliomielite e o sarampo, tendo esse último sido reintroduzido no Brasil em 2019 devido à baixa adesão da população à vacinação, o que demonstra sua notável importância no contexto da saúde pública. A hesitação vacinal possui origem multifatorial. A confiança no sistema de saúde foi relatada como determinante para a aceitação da vacina e a falta de recomendação médica foi documentada como fator de risco para a hesitação vacinal. Além disso, a falta de conscientização ou informações inadequadas fornecidas pelas autoridades de saúde e profissionais de saúde leva à criação de falsas crenças sobre os benefícios da vacinação e seus efeitos adversos. Conclusão: Cumprir com o calendário vacinal da criança implica em contribuir para a manutenção da erradicação de doenças graves, que repercutem em agravos à saúde, aumento na taxa de morbimortalidade e até mesmo em onerosos investimentos direcionados aos tratamentos de doenças preveníveis. Para isto, a educação em saúde é um recurso fundamental para a difusão ampla de informações.

Palavras-chave

Vacinação, Criança, Hesitação vacinal, Saúde pública.

Autor(a) Correspondente
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