COSTELA CERVICAL COM SINOSTOSE NA PRIMEIRA COSTELA: UMA RARIDADE ANATÔMICA

Na anatomia humana, as variações anatômicas congênitas representam um aspecto fascinante e, ao mesmo tempo, desafiador. Essas variações, que podem divergir significativamente do que é considerado padrão, impõem desafios consideráveis para anatomistas, radiologistas e médicos, especialmente quando se trata de realizar diagnósticos precisos. Durante o processo de limpeza de uma seção do laboratório da Unidade de Ensino de Feira de Santana (UNEF), foi descoberta uma costela supernumerária do lado direito, apresentando sinais de ossificação na primeira costela. Este achado é significativo, pois as costelas supernumerárias, embora raras, podem impactar na anatomia torácica e potencialmente interferir com estruturas vizinhas ou causar sintomas clínicos em casos específicos. A limpeza e análise desta costela permitiram uma descrição detalhada de suas características anatômicas, contribuindo para o conhecimento sobre variações anatômicas no tórax humano. O conhecimento detalhado sobre essa variação anatômica é crucial para o diagnóstico preciso e para o planejamento de procedimentos cirúrgicos que envolvem a região torácica superior, destacando a importância de estudos anatômicos minuciosos para a prática clínica e para a prevenção de complicações em intervenções.