CONTRIBUIÇÕES DAS PLANTAS MEDICINAIS PARA O TRATAMENTO DA MALÁRIA: UM REFERENCIAL TEÓRICO

Code: 210504800
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Título

CONTRIBUIÇÕES DAS PLANTAS MEDICINAIS PARA O TRATAMENTO DA MALÁRIA: UM REFERENCIAL TEÓRICO

Autores(as):
  • Christian Neri Lameira

    Lameira, Christian Neri

  • Marinete Marins Póvoa

    Póvoa, Marinete Marins

  • Salma Gomes de Oliveira

    Oliveira, Salma Gomes de

  • Nathália Nogueira Chamma Siqueira

    Siqueira, Nathália Nogueira Chamma

  • José Maria de Souza Nascimento

    Nascimento, José Maria de Souza

  • José Mário Veloso Peres

    Peres, José Mário Veloso

  • Maria Fani Dolabela

    Dolabela, Maria Fani

  • Giselle Maria Rachid Viana

    Viana, Giselle Maria Rachid

DOI
10.37885/210504800
Publicado em

03/07/2021

Páginas

241-257

Capítulo

14

Resumo

A malária é uma doença infecciosa causada por parasitos do gênero Plasmodium, ocorrendo, em 2020, 133.837 casos autóctones de malária somente na Amazônia brasileira. Acervo de fármacos está comercialmente disponível para o tratamento da doença. Contudo, alerta-se para a emergência e disseminação de resistência a grande parte dos esquemas terapêuticos disponíveis, em especial relacionado ao P. falciparum. Sendo assim, buscar alternativas terapêuticas é urgente e crucial para mitigar este cenário, sendo as plantas importantes fontes de fármacos antimaláricos, sobretudo, os espécimes vegetais ricos em alcaloides. Dentre estas espécies, pode-se citar a Amasonia campestres, que demonstrou elevada redução da parasitemia e moderada atividade antimalárica nos estudos in vitro e in vivo realizados, além da Cinchona ledgeriana, Keetia leucanta, Morinda moridoides e Carapichea ipecacuanha (Brot.) L. Andersson, espécie que merece atenção especial, dentre outras. A Carapichea ipecacuanha já é utilizada na medicina tradicional para o tratamento da malária e o alcalóide emetina é o principal princípio ativo presente nas raízes da C. ipecacuanha, podendo ser produzido sinteticamente a partir da metilação da cefalina. Porém, apesar destes achados promissores, ainda há escassez de estudos para avaliação da atividade antimalárica do extrato desta planta, assim como das frações e/ou outros alcaloides até o momento. Assim, necessita-se urgentemente ampliar as pesquisas sobre o desenvolvimento técnico e tecnológico de fármacos de origem vegetal visando, principalmente, a síntese de novos princípios ativos a partir de protótipos vegetais oriundos da flora encontrada no bioma brasileiro, em especial, da região Amazônica.

Palavras-chave

Fármaco, Resistência, P. falciparum, Carapichea ipecacuanha.

Autor(a) Correspondente
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