CONSUMO DE ESTIMULANTES CEREBRAIS POR MÉDICOS E ACADÊMICOS DE MEDICINA

Code: 230412670
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Título

CONSUMO DE ESTIMULANTES CEREBRAIS POR MÉDICOS E ACADÊMICOS DE MEDICINA

Autores(as):
  • Junir Antônio Lutinski

    Lutinski, Junir Antônio

  • Amanda Battú Bubans

    Bubans, Amanda Battú

  • Bárbara Kasper Weigher

    Weigher, Bárbara Kasper

DOI
10.37885/230412670
Publicado em

31/05/2023

Páginas

121-129

Capítulo

9

Resumo

Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o consumo de estimulantes cerebrais por médicos e estudantes de Medicina e averiguar a relação entre o uso de psicoestimulantes e a escolha por esta população. Métodos: Trata-se de um estudo analítico transversal e suas medições foram realizadas em um único período – entre os dias 23 e 28 de março de 2022 - sem acompanhamento e com uma população aleatória, de maneira transversal/seccional. A população alvo deste estudo foi composta por estudantes e profissionais da Medicina, os quais contribuíram para a coleta de dados através de um questionário online criado na plataforma Formulários Google. A análise estatística dos dados foi realizada utilizando-se as plataformas “Excel” e “Past”, preservando-se o anonimato dos participantes. Resultados: A coleta de dados contou com a participação de 79 acadêmicos do curso de Medicina da região do oeste de Santa Catarina e dois médicos. Entre as causas pelas quais os acadêmicos e médicos buscam o auxílio de substâncias psicoativas estavam: reduzir o sono e a fadiga, melhorar a disposição e aprimorar a concentração e o raciocínio, conferindo com a tendência observada por outros estudos. Somado a isso, cerca de 96% dos participantes utilizam psicoestimulantes regularmente e entre as substâncias mais consumidas estão o álcool, a bebida energética e a cafeína, por ordem de prevalência. Pode-se observar também que 79% dos estudantes já utilizavam estimulantes antes do ingresso na universidade. O número expressivo pode ser explicado pela jornada de estudos pré-vestibular, que muitas vezes antecede o ingresso no ensino superior. . Conclusão: Conclui-se que o consumo de estimulantes cerebrais por médicos e acadêmicos está relacionado com a escolha pelo curso de Medicina, visto que este dispõe de maior carga horária, comparado a outros cursos, permitindo pouco tempo de estudo extraclasse para os estudantes e uma rotina exaustiva para os profissionais formados. Diante disso, o público-alvo torna-se suscetível ao uso de psicoestimulantes ao priorizar atenção plena e disposição na rotina extenuante de trabalho e estudo.

Palavras-chave

Acadêmicos, Estimulantes cerebrais, Médicos.

Autor(a) Correspondente
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