CONHECIMENTO, USO E NÃO USO DE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS UM ESTUDO TRANSVERSAL COM UNIVERSITÁRIOS NO NORTE DO BRASIL: MÉTODOS CONTRACEPTIVOS E UNIVERSITÁRIOS
Emanuelle Silva Mendes
Mendes, Emanuelle Silva
Jeisiane Souza De Oliveira
de Oliveira, Jeisiane Souza
Beatriz Modesto Moreira
Moreira, Beatriz Modesto
Guilherme Martins Gomes Fontoura
Fontoura, Guilherme Martins Gomes
Gláucia Caroline Silva De Oliveira
Silva-Oliveira, Gláucia Caroline
Aldemir Branco De Oliveira Filho
Oliveira-Filho, Aldemir Branco
01/08/2022
71-86
5
SAÚDE BIOPSICOSSOCIAL: CUIDADO, ACOLHIMENTO E VALORIZAÇÃO DA VIDA
Objetivo: Identificar as fontes de informações sobre métodos contraceptivos (MC), assim como os motivos de uso e não uso desses métodos por universitários no município de Bragança, Pará, norte do Brasil. Métodos: Este estudo transversal acessou universitários cursando graduações em instituições no município de Bragança. Utilizando a técnica de amostragem não probabilística “bola de neve”, os universitários preencheram, de forma digital, um formulário sobre características demográficas, socioeconômicas, formação acadêmica, vida sexual e MC. O teste qui-quadrado foi utilizado para avaliar a associação de variáveis (quantitativa e qualitativa) com sexo biológico. Resultados: No total, 315 universitários participaram. A maioria deles pertencia ao sexo feminino, se declarou heterossexual, tinha idade de 22 a 25 anos, e já havia iniciado a vida sexual. Os parceiros mais frequentes foram marido ou esposa e namorado(a). A fonte de informação sobre MC mais citada foi parceiro sexual ou amigo. Entre os métodos conhecidos, o preservativo masculino, a tabelinha e o coito interrompido foram os mais citados. O motivo mais citado para uso de algum MC foi “evitar gravidez”. Em contrapartida, a “confiança no parceiro” foi o motivo para não utilização. Conclusão: Os universitários conhecem os MC, mas não fazem uso com frequência. É necessário planejar e executar ações para discutir essa temática em ambientes, como escola e universidade, para acolher e melhor atender os adolescentes e jovens.
Saúde Sexual e Reprodutiva, Educação Sexual, Infecções Sexualmente Transmissíveis.
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