CONHECIMENTO E USO DE ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA POR MULHERES UNIVERSITÁRIAS NO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA, PARÁ, NORTE DO BRASIL: ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA E MULHERES UNIVERSITÁRIAS

Code: 220910161
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Título

CONHECIMENTO E USO DE ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA POR MULHERES UNIVERSITÁRIAS NO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA, PARÁ, NORTE DO BRASIL: ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA E MULHERES UNIVERSITÁRIAS

Autores(as):
  • Marcus Paulo Gonçalves Nunes

    Nunes, Marcus Paulo Gonçalves

  • Emanuelle Silva Mendes

    Mendes, Emanuelle Silva

  • Jeisiane Souza De Oliveira

    Oliveira, Jeisiane Souza de

  • Beatriz Modesta Moreira

    Moreira, Beatriz Modesta

  • Letícia De Sousa Rocha

    Rocha, Letícia de Sousa

  • Marina Cristina Da Silva Freitas

    Freitas, Marina Cristina da Silva

  • Gláucia Caroline Silva De Oliveira

    Silva-Oliveira, Gláucia Caroline

  • Aldemir Branco De Oliveira Filho

    Oliveira-Filho, Aldemir Branco

DOI
10.37885/220910161
Publicado em

31/10/2022

Páginas

103-119

Capítulo

10

Resumo

Objetivo: Identificar o conhecimento e o uso de anticoncepção de emergência por mulheres universitárias no município de Bragança, Pará, norte do Brasil. Métodos: Este estudo transversal acessou universitários cursando graduações em instituições no município de Bragança. Utilizando a técnica de amostragem não probabilística “bola de neve”, os universitários preencheram, de forma digital, um formulário sobre características demográficas, socioeconômicas, formação acadêmica, vida sexual e uso de anticoncepção de emergência. O teste qui-quadrado foi utilizado para avaliar a associação de variáveis (quantitativa e qualitativa) com uso de anticoncepção de emergência. Resultados: Em 166 mulheres universitárias, 159 tinham vida sexual ativa e tiveram pelo menos um parceiro sexual nos últimos 12 meses. A prevalência de uso de anticoncepção de emergência, pelo menos uma vez na vida, foi de 40,9%, sendo que muitas universitárias utilizaram o método nos últimos 12 meses. O motivo mais frequente para uso da anticoncepção de emergência foi a não utilização do preservativo (53,8%). Muitas universitárias relataram o uso de anticoncepção de emergência em até 24 horas após a relação sexual (47,6%). Sendo que, a aquisição do fármaco ocorreu em farmácia (95,3%), sem prescrição médica (100%) e sem orientação de profissional de saúde (90,7%). Algumas universitárias afirmaram que o uso de anticoncepção de emergência protegia contra infecções sexualmente transmissíveis (9,2%) e consideravam como método como abortivo (67,6%). A idade (de 18 a 21 anos) e a idade da primeira relação sexual (menor que 15 anos) foram identificados como fatores associados ao uso de anticoncepção de emergência. As condições oriundas da atual pandemia não alteraram o uso de anticoncepção de emergência nos últimos 12 meses (87,7%) pelas participantes. Conclusão: Este estudo revelou uma elevada prevalência de uso de anticoncepção de emergência. Lacunas no conhecimento sobre anticoncepção de emergência foram detectadas e indicaram a importância de apresentar e discutir os métodos contraceptivos em diferentes locais de ensino-aprendizagem, formais e não-formais.

Palavras-chave

Saúde Sexual e Reprodutiva, Saúde da Mulher, Anticoncepção de Emergência, Educação Sexual.

Autor(a) Correspondente
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