COMPORTAMENTOS ADITIVOS E GRAVIDEZ: ÁLCOOL, TABACO E OUTRAS DROGAS

Os primeiros 1000 dias de vida de um bebé, desde a conceção até aos dois anos, são um período de desenvolvimento crítico, altura em que ocorrem a maioria das falhas de crescimento, sendo o período gestacional o mais crítico. Objetivo: Pesquisar quais os efeitos negativos do uso de substâncias aditivas lícitas e ilícitas na grávida e no feto/recém-nascido. Métodos: Revisão da literatura com pesquisa bibliográfica nas bases de dados: NCBI (PubMed), EBSCO Host, BMC e SciELO. Resultados: O consumo de álcool na gravidez pode levar a abortos espontâneos, defeitos congénitos e problemas de desenvolvimento do feto, restrição de crescimento intrauterino ou morte fetal. O tabagismo traz riscos para a mulher como aborto, gravidez ectópica, descolamento prematuro de placenta, rutura das membranas e placenta prévia, e riscos para o feto como alterações no desenvolvimento neurológico e comportamento, prematuridade e baixo peso ao nascer. A droga, no decorrer da gravidez, provoca vasoconstrição, aborto espontâneo, deslocamento prematuro da placenta, parto pré-termo, e restrição do crescimento intrauterino. Conclusão: A adoção de estilos de vida saudáveis é importante para uma vivência saudável da gravidez. A cessação precoce do consumo de substâncias apresenta resultados positivos na evolução da gravidez, na saúde materno-fetal e no parto. A gravidez é um momento de eleição para o abandono de substâncias psicotrópicas, estando a mulher mais motivada e recetiva às intervenções dos profissionais de saúde