CLOROQUINA E HIDROXICLOROQUINA EM TEMPOS DE PANDEMIA PELA COVID-19: AUTOMEDICAÇÃO E INTOXICAÇÃO

A Cloroquina (CQ) e a Hidroxicloroquina (HCQ) são opções de tratamento para diversas infecções virais, por uma inibição direta da disseminação viral, tanto em organismos in vitro como in vivo modelos, de acordo com vários estudos presentes em literaturas internacionais. O surto do novo coronavírus teve início em Whuan na China, que levou a 800 óbitos por insuficiência respiratória, em um curto período de 5 dias, e mais de 70.000 mil pessoas infectadas. A presente revisão integrativa de literatura tem como objetivo, avaliar por intermédio de publicações os riscos da automedicação e intoxicação com cloroquina e hidroxicloroquina em tempos de pandemia pela COVID-19. Nos estudos relatados nesta revisão de literatura, foi visto um aumento da incidência de efeitos adversos graves como hipocalemia profunda, taquicardia e disritmias. Não houve diferença significativa da remissão dos sintomas comparado grupos controle e com o uso da hidroxicloroquina e cloroquina. Dois estudos envolvendo casos de overdose maciça com CQ e HCQ resultaram em óbito. Observou-se que, conforme os estudos clínicos apontam, houve casos de intoxicação maciça em função da alta ingestão de HCQ.