CIRURGIA DE CONTROLE DE DANOS NO TRAUMA ABDOMINAL: TÉCNICAS CIRÚRGICAS, INDICAÇÕES E SEUS IMPACTOS

Code: 221211413
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Título

CIRURGIA DE CONTROLE DE DANOS NO TRAUMA ABDOMINAL: TÉCNICAS CIRÚRGICAS, INDICAÇÕES E SEUS IMPACTOS

Autores(as):
  • Wilson Tomaz Da Silva Júnior

    da Silva Júnior, Wilson Tomaz

  • Bárbara Eduarda Lucas Matos

    Matos, Bárbara Eduarda Lucas

  • Evando Nunes Júnior

    Nunes Júnior, Evando

  • Luana Nascimento

    Nascimento, Luana

  • Lucas Inácio De Sousa

    de Sousa, Lucas Inácio

  • Rafaela Jordana Barbosa Fonseca

    Fonseca, Rafaela Jordana Barbosa

  • Isadora Luísa Barbosa Fonseca

    Fonseca, Isadora Luísa Barbosa

  • Weberton Dorásio Sobrinho

    Sobrinho, Weberton Dorásio

  • Lys Ponte Moreira Baratta

    Baratta, Lys Ponte Moreira

DOI
10.37885/221211413
Publicado em

29/12/2022

Páginas

114-122

Capítulo

9

Resumo

Objetivo: A cirurgia de controle de danos (CCD) foi inicialmente aplicada em situações de trauma abdominal, e desde a década de 1990, vem sendo utilizada no tratamento de diversas áreas. Com a sua difusão, surge a necessidade de reavaliar as estratégias cirúrgicas, indicações e os impactos da adoção. Portanto, este trabalho tem por objetivo avaliar essas questões no âmbito do trauma abdominal. Métodos: Realizou-se uma revisão de literatura nas bases de dados PubMed/MEDLINE, SciELO e LILACS, filtrando publicações dos últimos 5 anos, nos idiomas inglês, espanhol e português, com os descritores: “damage control surgery”, “damage control AND fígado“, “damage control AND pâncreas”, “damage control AND spleen”, “ damage control AND abdomen” e “ damage control AND intestino”. Encontrou-se 97 artigos que foram restringidos para 26 artigos, após a exclusão dos não condizentes com os objetivos da revisão e a leitura sistemática dos títulos e resumos. Discussão: A CCD baseia-se em cinco estágios: 1) Indicação cirúrgica, 2) laparotomia abreviada, 3) medidas clínicas de ressuscitação para normalização dos parâmetros, 4) reabordagem cirúrgica com tratamento definitivo e 5) fase de reabilitação. O primeiro estágio possui grande importância e para bem exercê-lo é necessário que o cirurgião esteja atento ao estado fisiológico do paciente, gravidade de suas lesões e mecanismo de trauma, pois ainda não há critérios claros e bem estabelecidos para indicação da CCD. Essa técnica traz como benefícios a redução do tempo de operação e oferece ao paciente instável a chance de restabelecer seus parâmetros fisiológicos antes da cirurgia definitiva. Entretanto, também está associada a complicações significativas. Conclusão: A CCD, apesar de bem aceita, está propensa a críticas positivas e negativas. Seu principal limitador é a variabilidade das indicações práticas, em virtude da ausência de critérios específicos. Nesse contexto, a experiência do cirurgião se torna fundamental, pois quando bem indicada, pode oferecer queda significativa na mortalidade, redução da utilização de recursos e custos hospitalares.

Palavras-chave

Controle de danos, Cirurgia, Indicações, Técnicas cirúrgicas.

Autor(a) Correspondente
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