CEBS E PARÓQUIA, DUAS REALIDADESECLESIAIS COMPATÍVEIS?

Code: 200801162
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Título

CEBS E PARÓQUIA, DUAS REALIDADESECLESIAIS COMPATÍVEIS?

Autor(a):
  • Gelson Luiz Mikuszka

DOI
  • DOI
  • 10.37885/200801162
    Publicado em

    21/11/2020

    Páginas

    179-191

    Capítulo

    13

    Resumo

    As CEBs surgiram na América Latina no final da década de 1950 e ganharam impulso com as reflexões do Vaticano II e com a Teologia da Libertação. Possuem uma estrutura de ordem popular e orgânica, sendo vistas como um modo diferente de ser Igreja. Estão presentes e atuam vivamente em muitas regiões do Brasil, embora nem sempre ligadas diretamente à estrutura paroquial. A paróquia, outra maneira de ser Igreja, existe tem suas raízes nos primeiros séculos da Igreja, teve sua estrutura fundamentada no século XI, ganhou ênfase estrutural com o Concílio de Trento, e está intensamente ligada à estrutura institucional eclesial. Recentemente, os bispos do Brasil defenderam que as CEBs são sinal de vitalidade para a Igreja Particular e uma das iniciativas para a renovação paroquial, refletindo a dinâmica de tornar a paróquia uma comunidade de comunidades. Em si, acredita-se em certa conciliação entre CEBs e paróquia. A questão é que paróquia e CEBs diferem quanto aos modos de ser Igreja e quanto à teologia que as constitui. Tal diferença pode causar uma forte e mútua tensão. E essa possível tensão impõe necessariamente uma reflexão sobre a reestruturação da paróquia, e não somente sobre sua renovação, como tem sido apresentado nos últimos anos.

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    Palavras-chave

    CEBs. Paróquia. Teologia da Libertação.

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