CASTRAÇÃO AO NASCER IMPLICA NA EXPORTAÇÃO DE GADO GAÚCHO PARA PAÍSES ISLÂMICOS?

Objetivo: O objetivo principal desta pesquisa é esclarecer as implicações que a castração ao nascer, procedimento comum no sul do Brasil, possa impactar na pretensão da exportação marítima de gado vivo. Ao mesmo tempo, pesquisar as inferências que esta modalidade de exportação possa ocasionar na cadeia produtiva bovina de corte local. Métodos: O presente trabalho consistiu em uma pesquisa bibliográfica sistemática por análise qualitativa e, devido à escassa produção científica sobre o assunto, tornou-se necessário o uso de metadados da internet. Diferentes fontes confiáveis de consulta foram reunidas, e realizadas entrevistas para que se chegasse às conclusões. Resultados: A tomada de decisão sobre a castração de bovinos logo ao nascer deve ser ponderada, ou não, porque a prática será determinante, considerando o resultado prático, econômico e bem-estarista animal. Conclusão: A decisão pela emasculação no primeiro manejo do bezerro recém-nascido, pode tanto ser uma forma de proporcionar melhor bem-estar, bem como de melhorar a qualidade da carne e carcaça futura deste animal, para o consumo doméstico no país; quanto um impeditivo ao aproveitamento de um mercado exterior em expansão, de acordo com a pretensão de oferecer o produto à exportação de gado vivo, posto que muçulmanos não admitem animais castrados entre os preceitos religiosos islâmicos do abate halal.