CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DAS MADEIRAS DE PINUS E DE ITAÚBA
Ana Carolina Costa Viana
Viana, Ana Carolina Costa
Poliana Dias de Moraes
Moraes, Poliana Dias de
Walter Lindolfo Weingaertner
Weingaertner, Walter Lindolfo
Cristiane Pedrazzi
Pedrazzi, Cristiane
Igor Peres Cordeiro
Cordeiro, Igor Peres
Matheus Redel Finger
Finger, Matheus Redel
29/12/2021
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MADEIRAS NATIVAS E PLANTADAS DO BRASIL: QUALIDADE, PESQUISAS E ATUALIDADES - VOLUME 2
As madeiras apresentam uma ampla variabilidade em suas propriedades físicas e químicas por serem um compósito natural e anisotrópico. Essas diferenças são resultado da genética da espécie vegetal e das condições de crescimento de cada árvore, ocasionadas por fatores ambientais como: o clima, o solo, a água e os nutrientes disponíveis. O conhecimento das propriedades físicas e químicas é imprescindível para a avalição do desempenho das madeiras nos processos tecnológicos e industriais. Portanto, esta pesquisa teve como objetivo a caracterização física e química das madeiras de pinus (Pinus taeda) e de itaúba (Mezilaurus itauba), as quais são comumente usadas no Brasil. A caracterização física consistiu na determinação das densidades básica e aparente, da retração, do coeficiente de anisotropia e da variação volumétrica das madeiras e os ensaios seguiram as recomendações da NBR 7190:1997. Para cada espécie de madeira, foram confeccionados 6 corpos de prova de 2 cm 3 cm 5 cm. Para a caracterização química foram determinados os teores de holocelulose, de lignina, de extrativos e de cinzas das madeiras. Essas análises foram realizadas em triplicata e seguiram as recomendações das normas TAPPI. A madeira de pinus apresentou densidades básica e aparente de 500 e 606 kg/m3, respectivamente. As retrações longitudinal, radial e tangencial corresponderam a 0,20%, 5,44% e 5,93%, respectivamente. Com relação a composição química, a madeira de pinus resultou em 0,74%, 5,83%, 32,97% e 60,15% para os teores de cinzas, de extrativos, de lignina e de holocelulose, respectivamente. A madeira de itaúba apresentou densidades básica e aparente de 707 e 824 kg/m3, respectivamente. As retrações longitudinal, radial e tangencial corresponderam a 0,23%, 1,81% e 6,16%, respectivamente. Para a composição química, a madeira de itaúba resultou em 0,73%, 7,73%, 28,75% e 70,28% para os teores de cinzas, de extrativos, de lignina e de holocelulose, respectivamente.
Pinus taeda, Mezilaurus itauba, Caracterização física e química.
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