CARACTERIZAÇÃO E TRAJETÓRIA DOS EGRESSOS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 1991-2016

Code: 220910246
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Título

CARACTERIZAÇÃO E TRAJETÓRIA DOS EGRESSOS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 1991-2016

Autores(as):
  • Ehidee Isabel La-rotta

    La-rotta, Ehidee Isabel

  • Leidy Janeth Erazo-chavez

    Erazo-Chaves, Leidy Janeth

  • Nelson Filice De Barros

    Filice de Barros, Nelson

  • Maria Rita Donalisio

    Donalisio. Maria Rita

DOI
10.37885/220910246
Publicado em

01/11/2022

Páginas

662-681

Capítulo

46

Publicado no livro

OPEN SCIENCE RESEARCH VI

Resumo

Introdução: Desde sua criação em 1991 até março de 2016, O Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estatal de Campinas formou 549 profissionais; sendo responsável pela titulação de 6,78% dos doutores brasileiros em Saúde Coletiva, entre 1996 e 2008, segundo o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. Objetivo: Avaliar a contribuição do Programa na formação de docentes e pesquisadores no Brasil, América Latina e Caribe. Método: Realizou-se estudo transversal dos egressos do Programa de 1991 a 2016. O estudo se desenvolveu entre junho e dezembro de 2016 em duas etapas: na primeira avaliamos as características sociodemográficas de coortes anuais dos profissionais, com base em informações fornecidas pela secretaria do programa e pela Diretoria Acadêmica da Unicamp e, na segunda etapa coletamos as informações referentes à trajetória e produção dos egressos, obtidos no Currículo Vitae da Plataforma Lattes do CNPq dos profissionais. Resultados: Durante os 24 anos formaram-se 308 (43,1%) mestres e 241 (33,7%) doutores. Observou-se a redução do tempo médio de integralização dos mestrados e doutorados das primeiras coortes (1992-1994) para as últimas (2011-2016), de 3,5 anos para 2 anos e de 4,4 anos para 3,8 anos, respectivamente. A idade média dos ingressantes diminuiu seguindo tendência da maioria dos programas de pós-graduação e o percentual de mulheres manteve-se estável e alto, ao redor de 68% desde 1991. As formações básicas dos que se titularam modificaram-se no decorrer dos 24 anos. Observou-se maior prevalência de profissionais da área da saúde (86,8%), diminuição do percentual de médicos (de 59,6% no primeiro quinquênio para 12,1% no último) e aumento de outras profissões das áreas de ciências sócias e das exatas. A média (DP) de publicações (artigos, livros e capítulos) vinculadas às dissertações de mestrado foi de 0,56±0,76, variando entre 0 e 4, e das teses de doutorado foi de 1,23±1,32 publicações, variando entre 0 e 10, com diferença entre os grupos (K-W p<0,001). A trajetória dos profissionais egressos no período mostrou mudanças de atividades antes e depois da formação, com aumento significativo na docência, pesquisa e gestão. Conclusão: O Programa tem formado docentes e pesquisadores que se inseriram em atividades de ensino e pesquisa em instituições públicas e privadas do país com incremento da produção científica, além do aumento da inserção na gestão municipal, estadual e federal. Assim, o Programa tem contribuído para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde brasileiro.

Palavras-chave

Saúde Coletiva, Egresso, Produtividade, Inserção Profissional.

Autor(a) Correspondente
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