BRINQUEDOTECA HOSPITALAR: UM ESPAÇO PARA O BRINCAR E PARA O APRENDER

O ambiente hospitalar geralmente é visto pela criança, como um lugar desagradável, ruim, o qual é acompanhado de dor, ansiedade e medo. O presente artigo tem como finalidade salientar a importância da brinquedoteca nos hospitais como espaços de brincadeiras e de aprendizagens, visto que, a criança quando brinca externiza seus sentimentos, estimula sua autoestima e o processo de aprendizagem. O presente artigo é resultado de discussões e reflexões levantados no Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação e Desenvolvimento Humano e Inclusão (GEPEDHI) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), sobre a relevância desse ambiente como espaço de brincadeiras e de aprendizagens. O objetivo deste estudo é apresentar alguns apontamentos, com base no levantamento bibliográfico, de como consiste esse espaço de brincadeiras no processo de aprendizagem, tornando a vida da criança menos traumática. A pesquisa pauta-se no referencial teórico dos estudos de Ceccim (1999), Kishimoto (1996 e 2000), além de fundamentar-se legalmente no Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), e no documento do Ministério da Educação Classe Hospitalar e Atendimento Pedagógico Domiciliar: estratégias e orientações (2002). A partir da brincadeira, a criança poderá conhecer o mundo a sua volta, brincar como um prazer que satisfaz sua necessidade de atividade e ocupação do seu tempo, e que, além disso, atua como válvula de escape aliviando a ansiedade e atendendo suas necessidades afetivas por meio do contato físico.