AVALIAÇÃO FITOQUÍMICA, TOXICOLÓGICA E ANTIOXIDANTE DA ESPÉCIE ROSMARINUS OFFICINALIS L. (ALECRIM)
Thays Rodrigues Peres
Peres, Thays Rodrigues
Tony David Santiago Medeiros
Medeiros, Tony David Santiago
Nádia Rosana Matos Soares
Soares, Nádia Rosana Matos
Débora Regina dos Santos Arraes
Arraes, Débora Regina dos Santos
Mikaeli Katriny Vaz da Costa
Costa, Mikaeli Katriny Vaz da
Amanda Maria de Sousa Diógenes Ferreira
Ferreira, Amanda Maria de Sousa Diógenes
George Azevedo de Queiroz
Queiroz, George Azevedo de
Ana Luzia Ferreira Farias
Farias, Ana Luzia Ferreira
Patrick de Castro Cantuária
Cantuária, Patrick de Castro
Sheylla Susan Moreira da Silva de Almeida
Almeida, Sheylla Susan Moreira da Silva de
27/05/2021
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PLANTAS MEDICINAIS DO ESTADO DO AMAPÁ: DOS RELATOS DA POPULAÇÃO À PESQUISA CIENTÍFICA
Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi realizar a avaliação fitoquimica, atividade antioxidante e análise toxicológica do extrato bruto etanólico das folhas da Rosmarinus officinalis L. Metodologia: Foi adotada a metodologia de Barbosa et al. (2001), na qual o extrato obtido é analisado através de reações de coloração e/ou precipitação, para identificação das principais classes de metabólitos secundários. A avaliação da atividade antioxidante foi baseada na metodologia proposta por Sousa et al. (2007), Lopes-Lutz et al. (2008) e Andrade et. al. (2012) diante do consumo de 2,2-difenil-1-picril-hidrazila (DPPH) com algumas modificações. Resultados: A análise fitoquímica da espécie apresentou como principais metabólitos secundários: alcaloides, fenóis e taninos, depsídeos e depsidonas, açúcares redutores e cumarinas. A atividade antioxidante da espécie que foi determinada através da regressão linear da concentração de inibição de 50% (CI50) que apresentou valor 2,24 mg/mL-1 e forte coeficiente de correlação (R2) de 0,9425, mostrando o seu potencial terapêutico. Quanto a análise toxicológica com Artemia salina, onde é considerada a morte e vida dos metanáuplios, o extrato bruto de Rosmarinus officinalis L. não apresentou em nenhuma de suas concentrações a morte desses organismos marinhos, o que faz com que o extrato da espécie não apresente toxicidade nas concentrações testadas. Conclusão: É possível constatar e evidenciar o potencial do uso da espécie Rosmarinus officinalis L. na terapêutica, onde o extrato bruto desta espécie se mostrou bastante eficaz nos testes realizados. Assim, a grande variabilidade dos compostos químicos encontrados nesta espécie deve-se a diversas influencias por vários fatores climáticos e edáficos.
plantas medicinais, atividade biológica, metabólitos secundários.
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