AVALIAÇÃO DO TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA COMO PREDITOR DE FALHA DE EXTUBAÇÃO EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS

Code: 230613238
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Título

AVALIAÇÃO DO TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA COMO PREDITOR DE FALHA DE EXTUBAÇÃO EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS

Autores(as):
  • Hesli De Sousa Holanda

    de Sousa Holanda, Hesli

  • Vanessa Braga Torres

    Braga Torres, Vanessa

  • Bruno Henrique De Souza Silva

    de Souza Silva, Bruno Henrique

  • Ingrid Fonsêca Damasceno Bezerra

    Fonsêca Damasceno Bezerra, Ingrd

  • Ingrid Guerra Azevedo

    Guerra Azevedo, Ingrid

  • Silvana Alves Pereira

    Alves Pereira, Silvana

DOI
10.37885/230613238
Publicado em

30/06/2023

Páginas

83-94

Capítulo

6

Resumo

Objetivo: Avaliar o teste de respiração espontânea (TRE) como um preditor de falha de extubação em prematuros e definir um tempo ideal para a realização. Métodos: Prematuros de até 37 semanas de idade gestacional com peso ≤ 1.500 kg, tempo de VM ≥ 24h sem extubações programadas prévias, ausência de malformação cardíaca ou neurológica e termo de consentimento livre e esclarecido assinado pelos responsáveis foram incluídos no estudo. O protocolo de TRE foi realizado em 10 minutos, no modo pressão positiva contínua nas vias aéreas com pressão expiratória positiva final (PEEP) de 5 cmH2O e fluxo inspiratório de 10 L/min. Resultados: Um resultado positivo ou negativo no teste está associado ao sucesso ou falha da extubação (p = 0,04). Os recém-nascidos que tiveram um teste negativo em um tempo médio de 5 minutos também obtiveram maior falha de extubação (p= 0,05). A falha foi maior nos prematuros com menor peso de nascimento (p= 0,01), PEEP de 6 (p<0,001), hematócrito < 35% (p= 0,01) e saturação de oxigênio < 85% (p=0,02). Conclusão: o teste de respiração espontânea com 5 minutos de duração é considerado preditor para falha de extubação. Peso de nascimento, PEEP 6 cmH2O hematócrito < 35% e Spo2 < 85% são achados relevantes para intolerância.

Palavras-chave

Extubação, Recém-nascido, Prematuro, Ventilação mecânica, Desmame, Terapia intensiva.

Autor(a) Correspondente
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