AVALIAÇÃO DO TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA COMO PREDITOR DE FALHA DE EXTUBAÇÃO EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS
Hesli De Sousa Holanda
de Sousa Holanda, Hesli
Vanessa Braga Torres
Braga Torres, Vanessa
Bruno Henrique De Souza Silva
de Souza Silva, Bruno Henrique
Ingrid Fonsêca Damasceno Bezerra
Fonsêca Damasceno Bezerra, Ingrd
Ingrid Guerra Azevedo
Guerra Azevedo, Ingrid
Silvana Alves Pereira
Alves Pereira, Silvana
30/06/2023
83-94
6
Objetivo: Avaliar o teste de respiração espontânea (TRE) como um preditor de falha de extubação em prematuros e definir um tempo ideal para a realização. Métodos: Prematuros de até 37 semanas de idade gestacional com peso ≤ 1.500 kg, tempo de VM ≥ 24h sem extubações programadas prévias, ausência de malformação cardíaca ou neurológica e termo de consentimento livre e esclarecido assinado pelos responsáveis foram incluídos no estudo. O protocolo de TRE foi realizado em 10 minutos, no modo pressão positiva contínua nas vias aéreas com pressão expiratória positiva final (PEEP) de 5 cmH2O e fluxo inspiratório de 10 L/min. Resultados: Um resultado positivo ou negativo no teste está associado ao sucesso ou falha da extubação (p = 0,04). Os recém-nascidos que tiveram um teste negativo em um tempo médio de 5 minutos também obtiveram maior falha de extubação (p= 0,05). A falha foi maior nos prematuros com menor peso de nascimento (p= 0,01), PEEP de 6 (p<0,001), hematócrito < 35% (p= 0,01) e saturação de oxigênio < 85% (p=0,02). Conclusão: o teste de respiração espontânea com 5 minutos de duração é considerado preditor para falha de extubação. Peso de nascimento, PEEP 6 cmH2O hematócrito < 35% e Spo2 < 85% são achados relevantes para intolerância.
Extubação, Recém-nascido, Prematuro, Ventilação mecânica, Desmame, Terapia intensiva.
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