AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE ÁLCOOL E SEUS RISCOS EM PESSOAS VIVENDO COM HIV EM UM MUNICÍPIO DA ZONA DA MATA MINEIRA

Code: 220408608
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Título

AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE ÁLCOOL E SEUS RISCOS EM PESSOAS VIVENDO COM HIV EM UM MUNICÍPIO DA ZONA DA MATA MINEIRA

Autores(as):
  • Vagner Magiolo de Almeida

    Almeida, Vagner Magiolo de

  • Renata Lima Cunha

    Cunha, Renata Lima

  • Renato Moreira Nunes

    Nunes, Renato Moreira

  • Aline Silva de Aguiar

    Aguiar, Aline Silva de

DOI
10.37885/220408608
Publicado em

31/05/2022

Páginas

41-50

Capítulo

3

Resumo

Introdução: Com o surgimento da terapia antirretroviral, houve um aumento na sobrevida e uma melhora na qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV. O uso de álcool está relacionado a um pior prognóstico, interferindo diretamente no controle da doença. OBJETIVO: Avaliar o consumo de álcool e seus riscos em pessoas vivendo com HIV em terapia antirretroviral. Metodologia: Estudo transversal analítico, com a participação de 64 indivíduos adultos. Foram coletados dados clínicos e antropométricos. Para avaliação do consumo de bebida alcoólica utilizou-se o Teste AUDIT - Alcohol Use Disorders Identification Test, a prática de binge drinking foi considerada conforme resposta ao item 3 do AUDIT. As análises estatísticas foram realizadas no programa SPSS 23.0. Resultados: Das 64 pessoas avaliadas, 53,11% eram do sexo feminino, média de idade de 41,79 (±13,75) anos e valor médio do IMC de 27,62 kg/m2 (±7,30). Sobre o uso do álcool, 37,5% relataram consumo e 62,5% se diziam abstêmios. 18,75% eram usuários de baixo risco, 10,94% usuários de risco e 7,81% apresentaram provável dependência. Foi constatado que 70,83% dos bebedores faziam prática de binge drinking. Houve uma maior frequência de excesso de peso, 59,38% apresentaram circunferência da cintura elevada e 48,44% circunferência de pescoço aumentada, indicando risco para doenças cardiovasculares. Conclusão: A maioria dos avaliados eram abstêmios ou apresentavam consumo de baixo risco, tendo adesão correta à TARV. Houve alterações consideráveis nos valores de IMC, circunferência da cintura e pescoço. Não houve diferença significativa ente os dados dos abstêmios e etilistas. Grande parte dos que bebiam faziam a prática de binge drinking, colocando em risco a saúde e podendo prejudicar o uso da terapia antirretroviral.

Palavras-chave

HIV, Terapia antirretroviral de Alta Atividade, Estado nutricional, Bebida alcoólica, AUDIT.

Autor(a) Correspondente
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