AVALIAÇÃO DE FENÓLICOS TOTAIS E CAPACIDADE ANTIOXIDANTE DA BEBIDA DE CAFÉS DE UMA MICRORREGIÃO DA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS
Alcimar Rodrigues
RODRIGUES, A.
LÍgia Rocha De Gastro
GASTRO, L. R.
Maria Helena Nasser Brumano
BRUMANO, M. H. N.
Erick Ornellas Neves
NEVES, E. O.
Thaina Richelli Oliveira Resende
RESENDE, T. R.O.
02/07/2022
398-415
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O tradicional café é uma das bebidas mais consumidas em todo o mundo, sendo o Brasil maior produtor e exportador mundial de café, e o segundo maior mercado consumidor de café do mundo. Nos últimos anos, os consumidores brasileiros se tornaram mais preocupados com a saúde e com maior interesse por compostos bioativos e suas propriedades antioxidantes. Diante da demanda de produtos com propriedades bioativas e da ausência de estudos sobre os cafés produzidos na microrregião de Araponga e Ervália/MG, objetivou-se com esse estudo, quantificar fenólicos totais e avaliar a capacidade antioxidante in vitro de bebidas obtidas de diferentes marcas de café dessas duas cidades. Foram realizadas análises de sólidos solúveis e quantificação de fenólicos totais. Além disso, foi avaliada a capacidade antioxidante pelos métodos ABTS, FRAP e DPPH. Também foi avaliado o índice de escurecimento das bebidas de café e as coordenadas de cor L* e H* dos pós de café. Os teores de fenólicos totais das bebidas dos cafés variaram de 2,65 a 4,12 mg equivalentes de ácido gálico por mL da bebida. A capacidade sequestrante de radicais livres pelo método ABTS variou de 11,12 a 15,70 µmol de Trolox/mL da bebida, apresentando diferença significativa entre as marcas de café. Os valores do potencial de redução do ferro (FRAP) variaram de 24,37 a 42,55 µmol de Trolox/mL da bebida.Os resultados da capacidade antioxidante pelo método DPPH, variaram de EC50de 1650,08 a 2700,01 mL de bebida.g-1 de DPPH. O índice de escurecimento das bebidas de café variou de 0,572 a 1,094, mostrando que o processo de torra empregado pelos beneficiadores é diferente. Os resultados também foram expressos por massa dos pós de café utilizados na extração da bebida. Os valores de L* variaram de 35,4 a 39,8, mostrando que as marcas de café avaliadas possuem diferentes graus de torras.A tonalidade cromática (H*) das amostras de café variou de 40,6 a 49,4. Os resultados indicam que os cafés produzidos na microrregião de Araponga e Ervália/MG podem ser consumidos como uma fonte de antioxidante naturais, contribuindo para evitar o estresse oxidativo e promovendo efeitos positivos para a saúde dos consumidores.
Café, Bebida, Fenólicos, Capacidade Antioxidante.
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