AVALIAÇÃO DA MORFOLOGIA HEPÁTICA EM RATOS APÓS ADMINISTRAÇÃO DO RANELATO DE ESTRÔNCIO

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Título

AVALIAÇÃO DA MORFOLOGIA HEPÁTICA EM RATOS APÓS ADMINISTRAÇÃO DO RANELATO DE ESTRÔNCIO

Autores(as):
  • Caio Dias Oliveira

  • Eliana Dos Santos Câmara Pereira

  • Isabela Cerqueira Barreto

  • Laise Monteiro Campos Moraes

DOI
  • DOI
  • 10.37885/230412781
    Publicado em

    30/05/2023

    Páginas

    38-51

    Capítulo

    3

    Resumo

    Introdução: o fármaco ranelato de estrôncio (RE) é muito utilizado na terapêutica profilática e no controle da osteoporose. Age sistemicamente diminuindo a reabsorção e aumentando a formação óssea, apresentando eventos adversos pouco esclarecidos na literatura, à exemplo a síndrome DRESS com envolvimento hepático. Objetivo: avaliar a morfologia hepática em ratos norvegicus albinus após administração do RE. Metodologia: estudo experimental com 10 ratos, divididos aleatoriamente em dois grupos, Grupo Controle (GC), sem administração do RE, e Grupo Ranelato de Estrôncio (GRE), ambos acompanhados durante 15 dias, e, em seguida, sacrificados e o fígado de cada animal colocado para fixação no solução de formaldeído a 4% durante 48 horas. Após essa etapa, foram realizados os procedimentos necessários à análise pela microscopia óptica, com lâminas coradas pela hematoxilina e eosina, e picrosirius red.Resultados: nos GC e GRE foram encontradas alterações similares, como reação ductular, dilatação sinusoidal e fibrose perissinusoidal, com intensidades distintas entre os grupos, sendo a reação ductular mais proeminente no GC, e a dilatação sinusoidal e fibrose perissinusoidal mais pronunciada no GRE. Além disso, no GC foram evidenciados achados inflamatórios, como presença de infiltrado inflamatório misto e hiperplasia de células de Kupffer, não visualizados no GRE, implicando numa possível ação anti-inflamatória do RE. Conclusão: pode-se concluir que foram visualizadas diferenças nos achados morfológicos do parênquima hepático dos ratos tratados com o RE em comparação aos não tratados, ainda que esses achados não sejam suficientes para inferir a incidência de um processo patológico característico, como cirrose ou hepatite.

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    Palavras-chave

    Ranelato de estrôncio, Toxicidade hepática, Síndrome DRESS.

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