ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE AO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Objetivos: Evidenciar o papel do enfermeiro frente ao TEA, considerando o aumento de número de casos de autismo nas últimas décadas; identificar os principais protocolos para detecção precoce de indivíduos com TEA; propor um fluxograma de reconhecimento de sinais do TEA, para que o enfermeiro possa auxiliar a família e identificar as fragilidades da pessoa com o transtorno, de forma a traçar estratégias que sejam eficazes. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, de abordagem qualitativa, por meio de artigos nacionais e internacionais, publicados nas bases de dados SCIELO, BVSalud, CAPES, além de livros, protocolos e diretrizes do Estado de São Paulo e do Ministério da Saúde, entre o período de 2014 e 2019. Resultados: As pesquisas mostram que apesar do crescente aumento de casos de TEA, ainda são poucos métodos diagnósticos que são eficazes. Entre os principais protocolos encontrados estão o Protocolo do Estado de São Paulo; outro protocolo encontrado foi o PROTEA-R; QR-TEA é um questionário para diagnóstico precoce de autismo e; M-CHAT que é um teste de triagem. Foi elaborado um fluxograma com diversas perguntas para ser utilizado pelo profissional enfermeiro, de forma a reconhecer os principais sinais do transtorno e facilitar a assistência. Conclusão: Este trabalho demonstrou que apesar do grande número de casos, ainda há desconhecimento por parte dos profissionais de saúde e enfermeiros em reconhecer a patologia e prestar a assistência correta, mostrando a necessidade de mais pesquisas e estudos sobre o tema.