ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: CULTURA DE SEGURANÇA DO PACIENTE ENTRE CATEGORIAS PROFISSIONAIS
Daiane Cortêz Raimondi
Raimondi, Daiane Cortêz
Suelen Cristina Zandonadi Bernal
Bernal, Suelen Cristina Zandonadi
João Lucas Campos de Oliveira
Oliveira, João Lucas Campos de
Laura Misue Matsuda
Matsuda, Laura Misue
31/05/2022
26-35
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Este estudo objetiva verificar a cultura de segurança do paciente entre as categorias profissionais atuantes na Atenção Primária a Saúde e comparar a cultura entre as categorias. Estudo transversal, quantitativo, realizado entre abril e maio de 2017. Participaram144 trabalhadores, que responderam ao instrumento Pesquisa sobre Cultura de Segurança do Paciente para Atenção Primária. Os dados foram analisados no programa Statistical Analysis Software, com enfoque na porcentagem de respostas positivas. Para comparar a diferença da cultura de segurança do paciente entre as categorias profissionais, foi aplicado o teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste post hoc de comparações múltiplas de Dunn. Considerou-se nível de confiança de 95% (α = 0,05). Todas as recomendações éticas foram cumpridas. A maior e menor média geral de respostas positivas à cultura de segurança do paciente foi respectivamente 67,70% para enfermeiros e 46,73% para agentes comunitários de saúde (ACS). Identificou-se diferença significativa nas dimensões “troca de informações” e “apoio dos gestores”, entre médicos, dentistas e ACS, em relação aos enfermeiros, auxiliares/técnicos de enfermagem e auxiliares/técnicos de saúde bucal. Já as dimensões “trabalho no serviço” e “serviço de saúde” apresentaram diferenças entre médicos e ACS comparadas com outras categorias.
Segurança do paciente, Cultura organizacional, Atenção Primária à Saúde, Enfermagem.
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