ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA BRUSONE DO TRIGO (MAGNAPORTHE ORYZAE PATÓTIPO TRITICUM) NO PLANALTO CENTRAL BRASILEIRO

Code: 220508773
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Título

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA BRUSONE DO TRIGO (MAGNAPORTHE ORYZAE PATÓTIPO TRITICUM) NO PLANALTO CENTRAL BRASILEIRO

Autores(as):
  • Alexei De Campos Dianese

    Dianese, Alexei De Campos

  • Angelo Aparecido Barbosa Sussel

    Sussel, Angelo Aparecido Barbosa

  • Dênio De Carvalho Monteiro

    Monteiro, Dênio de Carvalho

  • Gisele Abigail Montan Torres

    Torres, Gisele Abigail Montan

  • Luciano Consoli

    Consoli, Luciano

DOI
10.37885/220508773
Publicado em

31/08/2022

Páginas

164-176

Capítulo

10

Resumo

O trigo (Triticum spp.) é uma commodity de papel fundamental no suprimento alimentar da população brasileira e mundial. A brusone, cujo agente causal é o fungo Magnaporthe oryzae patótipo Triticum, provoca elevados danos à cultura do trigo no Cerrado e em outras regiões tritícolas no Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar a incidência da brusone em espigas de genótipos de trigo de ciclo precoce, médio e tardio, em condições de campo favoráveis à doença, e correlacioná-la ao estádio fenológico dos materiais. Além disso, também se avaliou o progresso da doença dentro de cada ciclo, através da AACPI, observando-se a influência de determinados fatores ambientais. Foram utilizados 27 genótipos provenientes do Banco de Germoplasma (BAG) da Embrapa Trigo. O experimento foi semeado em 28 de fevereiro de 2014, em sistema de sequeiro na Embrapa Cerrados (Planaltina, DF). Foram plantadas três linhas de três metros por genótipo (90 sementes m-1). O espaçamento entre linhas foi de 20 cm. A partir do espigamento, os materiais foram avaliados semanalmente, e as espigas infectadas marcadas com um barbante. Ao final da semana determinava-se o estádio fenológico dos genótipos de acordo com a escala de Zadoks. Utilizou-se uma cor de barbante diferente a cada semana. Após a colheita, as espigas sintomáticas foram separadas por ciclo (precoce, médio e tardio) e por semana de avaliação, e contadas. O estádio fenológico em que ocorreu a maior incidência de brusone nas espigas nos ciclos precoce e médio foi o 83, início de grão em massa mole, enquanto para o ciclo tardio o maior número de espigas infectadas surgiu entre o estádio 83 e o 87, de grãos em massa dura. Ao se observar as curvas de progresso da doença, vê-se uma clara tendência à redução na incidência da brusone, à medida que os ciclos dos materiais se alongam e o espigamento ocorre em período com baixo índice pluviométrico e com temperaturas médias diárias chegando a 17 oC.

Palavras-chave

Cerrado, Estádio fenológico, Epidemiologia, Savannah, AACPI.

Autor(a) Correspondente
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