ASMA, ANTIASMÁTICOS E ANOMALIAS CONGÊNITAS

Code: 200901545
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Título

ASMA, ANTIASMÁTICOS E ANOMALIAS CONGÊNITAS

Autores(as):
  • Valdemir Pereira de Sousa

    Sousa, Valdemir Pereira de

  • Leticia Admiral Louzada

    Louzada, Leticia Admiral

  • Gabriela Lira Devens

    Devens, Gabriela Lira

  • Aline Ximenes Fragoso

    Fragoso, Aline Ximenes

  • Maria do Carmo de Souza Rodrigues

    Rodrigues, Maria do Carmo de Souza

  • Maria Regina Galvêas d de Oliveirae Rebouças

    Rebouças, Maria Regina Galvêas d de Oliveirae

  • Andrea Lube Antunes de S. Thiago Pereira

    Pereira, Andrea Lube Antunes de S. Thiago

  • Iuri Drumond Louro

    Louro, Iuri Drumond

  • Eliete Rabbi Bortolini

    Bortolini, Eliete Rabbi

  • Flávia Imbroisi Valle Errera

    Errera, Flávia Imbroisi Valle

DOI
10.37885/200901545
Publicado em

04/11/2020

Páginas

253-275

Capítulo

16

Resumo

A asma é a doença respiratória inflamatória crônica mais frequente durante a gestação, acometendo 0,43-13% das gestantes. Há evidências da ocorrência de anomalias congênitas (AC) em recém-nascidos (RN) cujas mães utilizaram medicamentos beta-2-agonistas na gestação para tratamento de asma. No presente estudo foi avaliado o uso de antiasmáticos durante a gestação e a presença de AC nos RN, por meio de estudo transversal e prospectivo realizado em duas maternidades de Vitória-ES. As puérperas que consentiram em participar foram entrevistadas e os RN foram submetidos à avaliação dismorfológica detalhada, segundo o protocolo de MERKS et al. (2003) modificado. Nas puérperas foram analisados a presença de asma auto-referida, controle de asma com uso de antiasmáticos na gestação, número de RN vivos, natimortos e abortos. Nos RN avaliados foram analisados idade gestacional, antropometria, gênero, óbito, presença e classificação de AC. A pesquisa avaliou 2.299 puérperas e seus respectivos RN. A prevalência de asma nas puérperas foi inferior a 2%. Dentre as puérperas que referiram asma, aproximadamente 1/3 relataram uso de antiasmáticos. Os medicamentos referidos para controle da asma foram beta-2-agonistas e corticoide inalatório. O hemangioma foi a AC maior mais frequente. As AC menores identificadas foram orelha simplificada com baixa implantação e diástase dos músculos retos abdominais. Um RN teve microcefalia e outro macrocefalia. As AC identificadas nos RN estudados contribuem com o espectro de AC que podem estar associadas ao uso de antiasmáticos. Otimizar o gerenciamento da asma na gestação é fundamental para o bem-estar da mãe e do RN.

Palavras-chave

asma, antiasmáticos, anomalias congênitas

Autor(a) Correspondente
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