AS MATAS DE GARANHUNS

Code: 230814186
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Título

AS MATAS DE GARANHUNS

Autor(a):
  • Marcos Renato Franzosi Mattos

    MATTOS, MRF

DOI
10.37885/230814186
Publicado em

30/09/2023

Páginas

8-49

Capítulo

1

Resumo

Diversos autores descrevem significativas transformações ocorridas sobre a vegetação de Mata Atlântica (Floresta Atlântica) em toda sua extensão, sobretudo no Nordeste do Brasil, região na qual interferências antrópicas durante o período colônia foram primeiramente estabelecidas. Com essa descaracterização, a definição dos limites da Mata Atlântica permanece controversa até os dias atuais, sobretudo nas regiões de transição entre litoral e o sertão nordestinos. Conhecer a história ambiental da descaracterização da vegetação em sua distribuição original é importante para os projetos, programas e ações de recuperação e conservação ambiental dos remanescentes ainda presentes nessas regiões de transição, assim como para estabelecer prioridades e metas para convivência e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. Também é importante esse conhecimento para educação, formação e conscientização ambiental ao mapear e quantificar a potencial e a real interferência antrópica sobre o ambiente natural nos últimos séculos na região. Infelizmente as abordagens sobre essa distribuição original nem sempre são alicerçadas em estudos e conhecimentos técnicos e científicos, ocasionando, muitas vezes, interpretações equivocadas ou limitadas sobre o tema. É o que se observa, por exemplo, quando se debate sobre a cobertura vegetal original no território onde hoje se localiza o município de Garanhuns, Agreste de Pernambuco, o que é justamente o tema desse texto. Assim, foram consultadas fontes bibliográficas diversas, incluindo história, linguística, geografia, zoologia e botânica, além de relatos orais, mapas, fotografias, jornais e revistas (magazines). Diante dos dados obtidos, concluímos que a vegetação de Mata Atlântica de Garanhuns de fato era stricto sensu, contígua com a vegetação da Zona da Mata alagoana, não se constituindo de Brejos de Altitude disjuntos da vegetação atlântica e, também, se projetando a distâncias diferentes em direção à vegetação de caatinga do entorno.

Palavras-chave

Mata Atlântica, Agreste de Pernambuco, Brejo de Altitude, História Ambiental.

Autor(a) Correspondente
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