APROXIMAÇÕES ANTROPOFÁGICAS ENTRE A SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922 E A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO

Code: 240115427
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Título

APROXIMAÇÕES ANTROPOFÁGICAS ENTRE A SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922 E A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO

Autor(a):
  • Michel Eriton Quintas

    Quintas, Michel Eriton

DOI
10.37885/240115427
Publicado em

01/03/2024

Páginas

10-18

Capítulo

1

Resumo

No ano de 2021 se comemorou o cinquentenário da teologia da libertação – TdL. Agora, em 2022, comemora-se o centenário da semana de arte moderna de 1922. Em ambos, o ideal da ruptura antropofágica. Assim como o ritual Tupinambás, agora simbólico, na tentativa de reafirmar sua identidade os intelectuais reivindicam um lugar antropológico de valorização de sua própria cultura. Na contemporaneidade, acreditando que o marco celebrativo oferece oportunidade para balanços prospectivos, através de metodologia bibliográfica com análise e discussão de conteúdo, objetiva-se: (a) estabelecer um breve panorama histórico; (b) ampliar a discussão acerca da antropofagia; e (c) aproximar as duas datas e suas celebrações/desenvolvimentos através da ruptura com suas tradições anteriores. O itinerário proposto, por sua vez, evidencia os processos de luta e conquista de independência de pensamento e libertação das dominações, sejam artísticas, socioeconômicas ou religiosas. Desta forma, as aproximações antropofágicas devoram o modernismo e a teologia latino-americana, tornando-os profundamente atuais. Trata-se de uma criatividade/liberdade fiel que perpassa o avanço das epistemologias. Conclui-se, assim, que as narrativas construídas servem à devoração e, através da valorização do passado, à construção de um futuro mais plausível.

Palavras-chave

Cultura, Modernismo, Antropofagia.

Autor(a) Correspondente
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