APROVEITAMENTO DE RESÍDUO INDUSTRIAL DA CASTANHA DO BRASIL (BERTHOLLETIA EXCELSA H.B.K) EM PROCESSO DE ADSORÇÃO DE CORANTE TÊXTIL

Code: 211106615
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Título

APROVEITAMENTO DE RESÍDUO INDUSTRIAL DA CASTANHA DO BRASIL (BERTHOLLETIA EXCELSA H.B.K) EM PROCESSO DE ADSORÇÃO DE CORANTE TÊXTIL

Autores(as):
  • Fernanda Araújo de Almeida

    Almeida, Fernanda Araújo de

  • Adria Evellin Godinho de Vilhena

    Vilhena, Adria Evellin Godinho de

  • Rodrigo Luiz da Cruz Sehwartz

    Sehwartz, Rodrigo Luiz da Cruz

  • Délis Cristina Palheta Cruz

    Cruz, Délis Cristina Palheta

  • André Luiz Maues Dias Nascimento

    Nascimento, André Luiz Maues Dias

  • Maria Eduarda Ferreira de Carvalho

    Carvalho, Maria Eduarda Ferreira de

  • Marlice Cruz Martelli

    Martelli, Marlice Cruz

DOI
10.37885/211106615
Publicado em

01/12/2021

Páginas

310-325

Capítulo

21

Resumo

Produziu-se carvão a partir do resíduo do beneficiamento da castanha do Brasil (Bertholleitia excelsa H.B.K.) para a remoção do corante azul de metileno. O resíduo é constituído da casca da amêndoa, que foi seca em estufa, moída em moinho de facas e peneirada. Para a produção do carvão, amostras dos resíduos foram calcinadas à 450ºC por 30 minutos e posteriormente peneirada a 100 mesh. Alíquotas do resíduo natural e carbonizado, foram separadas para a realização da análise por microscopia eletrônica de varredura (MEV). O potencial de carga zero foi determinado a partir de duas metodologias encontradas em literatura resultando no valor de 8,27, indicando ao adsorvente um caráter básico. Realizaram-se ensaios para determinar a capacidade de adsorção e de remoção do corante. O percentual de remoção foi de 98,57% para uma concentração de 160 mg.L-1 e a capacidade de adsorção de 38,17 mg.g-1. Desenvolveu-se o estudo das isotermas de adsorção testando quatro modelos, os de Hill e de Liu, foram os que apresentaram os melhores ajustes aos dados experimentais com coeficiente de determinação (R2) de 0,9874. Quatro modelos cinéticos foram avaliados neste trabalho, todos tiveram comportamentos satisfatórios, porém, o modelo de pseudo-segunda ordem foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais com (R2) de 0,9990. Assim, foi possível produzir carvão do resíduo da castanha do Brasil, sem ativação térmica ou química apresentando excelentes resultados com economia de tempo, energia e de reagentes sendo promissor para utilização no tratamento de efluentes para remoção do corante azul de metileno.

Palavras-chave

Adsorção, Azul de metileno, Castanha do Brasil.

Autor(a) Correspondente
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