ANÁLISES DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE AZEITES DE OLIVA (OLEA EUROPAEA) PRODUZIDOS NO BRASIL NA REGIÃO SERRA DA MANTIQUEIRA, SUL DE MINAS GERAIS.

Code: 230212179
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Título

ANÁLISES DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE AZEITES DE OLIVA (OLEA EUROPAEA) PRODUZIDOS NO BRASIL NA REGIÃO SERRA DA MANTIQUEIRA, SUL DE MINAS GERAIS.

Autores(as):
  • Jucimar Moreira De Oliveira

    De Oliveira, Jucimar Moreira

  • Cristiane Hess De Azevedo Meleiro

    de Azevedo Meleiro, Cristiane Hess

  • Mônica Marques Pagani

    Pagani, Mônica Marques

  • Maria Rosa Figueiredo Nascimento

    Nascimento, Maria Rosa Figueiredo

  • Sabrina De Cássia Fernandes

    Fernandes, Sabrina de Cássia

  • Juarez Vicente

    Vicente, Juarez

  • Daniel Dias Cordeiro

    Dias Cordeiro, Daniel

  • Vinicius Da Costa Silva

    da Costa Silva, Vinicius

DOI
10.37885/230212179
Publicado em

31/03/2023

Páginas

58-70

Capítulo

4

Resumo

O cultivo de Oliveiras (Olea europaea) no Brasil é incipiente, mas nas últimas décadas, iniciaram-se trabalhos em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul com o intuito de viabilizar a expansão da olivicultura nacional. Os resultados foram positivos, do ponto de vista reprodutivo, produtivo e por acelerar a fase juvenil da planta. Atualmente a região da Serra da Mantiqueira-MG é uma área de destaque com características desejadas para a produção das culturas híbridas trabalhadas no Brasil. O objetivo deste trabalho foi coletar e analisar as características de oito azeites de oliva extraídos das fazendas produtoras da região da Serra da Mantiqueira – MG e comparar com dois azeites comprados em supermercados do RJ, um de procedência portuguesa e outro espanhola. Todas as amostras foram extraídas na unidade da EPAMIG em Maria da Fé (MG), eram de cultivares diferentes ou blend de cultivares. As análises de qualidade (índices de acidez e peróxidos) e análises de identidade (índice de iodo calculado e perfil em ácidos graxos por CG) foram realizadas em triplicata segundo as metodologias da AOCS. A extração e a coleta foram realizadas nos meses de fevereiro a março de 2019 no Campo Experimental da EPAMIG e as análises realizadas nos laboratórios da UFRRJ/DTA/IT e IQ. Os resultados foram comparados com os limites da legislação ANVISA (2005) e Instruções Normativas Nº1 de 2012 e Nº 24 de 2018. Os dados obtidos apontaram produtos com características de qualidade muito boas sendo os valores médios de acidez entre 0,3 – 1,2% expresso em ácido oleico e os índices de peróxido médio entre 0,8 – 4,3 meq/Kg e segundo a classificação da legislação seis amostras nacionais e as duas importadas seriam tipo extra virgens e duas nacionais tipo virgens. O índice de iodo calculado médio ficou entre 78 – 84 gI2/100g, os valores médios recomendados seriam entre 75 – 94 gI2/100g, estando todas as amostras de acordo com o esperado. A análise de perfil em ácidos graxos confirmou para todas as amostras o perfil característico, com predominância de ácido oleico, seguido de palmítico e linoleico. Um destaque para três amostras nacionais com mais de 80% de ácido oleico

Palavras-chave

Olea europaea, Índice de qualidade de azeites, Perfil em AG, Olivicultura.

Autor(a) Correspondente
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