ANÁLISE DOS CONHECIMENTOS DAS GESTANTES SOBRE A SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA VÍRUS

Code: 200901527
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Título

ANÁLISE DOS CONHECIMENTOS DAS GESTANTES SOBRE A SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA VÍRUS

Autores(as):
  • Brenda Evelling Morais Alves

    Alves, Brenda Evelling Morais

  • Clarissa Maria Menezes Thiers

    Thiers, Clarissa Maria Menezes

  • Bárbara Colares Carvalho

    Carvalho, Bárbara Colares

  • Antonio Nilton Ferino da Silva

    Silva, Antonio Nilton Ferino da

  • Anamaria Cavalcante e Silva

    Silva, Anamaria Cavalcante e

DOI
10.37885/200901527
Publicado em

24/11/2020

Páginas

66-83

Capítulo

6

Resumo

A infecção pelo Zika Vírus durante a gestação, posteriormente nomeada como Síndrome Congênita do Zika Vírus, implica em complicações crônicas para o feto, por exemplo a microcefalia. Perante o aumento do número de nascidos vivos acometidos essa patologia, o objetivo do estudo é analisar os conhecimentos prévios das gestantes sobre o vírus Zika e sua possível relação com a microcefalia, a qual se tornou a manifestação clínica mais conhecida da infecção. A pesquisa é uma coorte transversal e quantitativa por meio da aplicação de questionário semiestruturado a gestantes, que realizaram pré-natal em Unidade Básica de Saúde em Fortaleza-CE.. O projeto foi aprovado pelo parecer nº 045/16, CAAE nº 51691916.1.0000.5049. Foram entrevistadas 76 gestantes, com maior intervalo de idade entre 21-24 anos e 97,4% delas são alfabetizadas. Quanto à transmissão, 73 mulheres responderam corretamente que ocorre por meio da picada do mosquito Aedes aegypti. Em relação ao quadro clínico da síndrome, as gestantes afirmaram serem sintomas e sinais frequentes: febre (85,3%), artralgia (82,7%), exantema maculopapular (70,7%), prurido (49,3%) e hiperemia (40%). No que concerne à conduta terapêutica e profilática, os dados encontrados foram que 46,1% das gestantes afirmaram que há um tratamento específico e 52,6% que há vacina. A adoção de medidas preventivas foi observada em 56,6% das mulheres que procuraram locais de acúmulo de água parada em suas residências, 48,7% que aplicavam repelentes e 52,6% que utilizavam roupas longas para evitar contato com o mosquito. Diante do exposto, é imprescindível que haja uma maior orientação, principalmente pelos profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e agentes comunitários de saúde), acerca da necessidade de aderir às medidas preventivas individuais para evitar o contato com esse vírus.

Palavras-chave

Gestante. Zika. Microcefalia. Pré-natal. Prevenção.

Autor(a) Correspondente
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