ANÁLISE DO DESEMPENHO PARAENSE NA PRODUÇÃO DE CASTANHA-DO-PARÁ (BERTHOLLETIA EXCELSA BONPL.) NO PERÍODO DE 2009 A 2019
ANÁLISE DO DESEMPENHO PARAENSE NA PRODUÇÃO DE CASTANHA-DO-PARÁ (BERTHOLLETIA EXCELSA BONPL.) NO PERÍODO DE 2009 A 2019
André Gustavo Campinas Pereira
Caíque Nilson do Nascimento Amaral
Josiene Amanda dos Santos Viana
Érica Coutinho David
Leonardo Souza Duarte
Raquel Giselli Assis do Rosário
Vitória Malcher Nogueira Lima
Julie Lorrane Monteiro Alves
Laise Ribeiro Aleixo
Danielle do Socorro Nunes Campinas
26/02/2022
90-102
7
A castanha-do-pará é considerada uma das principais espécies com potencial de exploração extrativista, sendo um dos bens de consumo de origem florestal não madeireiro de maior importância econômica na Amazônia. Visando uma exploração mais eficiente da cobertura vegetal e uso da terra, a utilização das ferramentas de geotecnologia vem sendo empregadas cada vez mais em diversos tipos de análises. A exemplo do mapeamento temático onde, através da técnica de representação espacial coroplética, se utiliza de um gradiente de cores para visualização de ocorrências geográficas ou variações de um determinado valor estatístico atrelado ao espaço mapeado, representando assim diferentes classes de informações presentes em unidades territoriais. Desta forma, este trabalho teve como objetivo analisar o setor de exploração de castanhas-do-pará nas mesorregiões paraenses para o intervalo de 2009 a 2019. Os dados de extração vegetal disponibilizados no Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) foram espacializados a partir de um SIG (Sistema de Informações Geográficas) a fim representar a distribuição produtiva da extração de castanhas. Posteriormente calculou-se a taxa de crescimento (%) dos principais produtores de castanhas. Observou-se que para o intervalo de tempo referente aos anos de 2009 a 2019, a produção de castanhas-do-pará nas mesorregiões paraenses apresentou as seguintes taxas de crescimento: Baixo Amazonas (9,60%), Sudeste Paraense (2,70%), Nordeste Paraense (-38,06%), Sudoeste Paraense (-19,62%), Marajó (-6,16%) e Metropolitana de Belém (-39,29%). Conclui-se que a produção de castanhas-do-pará, bem de consumo florestal de origem não madeireira, apresenta uma cadeia produtiva baseada no extrativismo, sendo dependente da preservação ambiental.
Ler mais...Castanha-do-Pará, Extrativismo, Cartografia Temática.
SOCIEDADE, TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE: AVANÇOS, RETROCESSOS E NOVAS PERSPECTIVAS - VOLUME 2
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