ANÁLISE DAS ALTERAÇÕES NO METABOLISMO DE PROTEÍNAS E PRODUTOS NITROGENADOS E RESPOSTA HISTOLÓGICA EM POMACEA MACULATA (MOLLUSCA) EXPERIMENTALMENTE INFECTADA COM ANGIOSTRONGYLUS CANTONENSIS (NEMATODA)

Code: 231014826
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Título

ANÁLISE DAS ALTERAÇÕES NO METABOLISMO DE PROTEÍNAS E PRODUTOS NITROGENADOS E RESPOSTA HISTOLÓGICA EM POMACEA MACULATA (MOLLUSCA) EXPERIMENTALMENTE INFECTADA COM ANGIOSTRONGYLUS CANTONENSIS (NEMATODA)

Autores(as):
  • Lucas Dos Santos Castro Castro

  • Jonathan De Souza Prenda Da Silva

  • Florence Gonçalves Martins

  • Marcos Antonio José Dos Santos

  • Juberlan Silva Garcia

  • Arnaldo Júnior Maldonado

  • Lângia Colli Montresor

  • Silvana A. R. C. Thiengo

  • Jairo Pinheiro Da Silva

DOI
  • DOI
  • 10.37885/231014826
    Publicado em

    30/11/2023

    Páginas

    20-37

    Capítulo

    2

    Resumo

    Introdução: O molusco Pomacea maculata é um gastrópode herbívoro que habita superfícies aquáticas e terrestres, de hábito alimentar pouco específico, levando a destruição de plantações. Além disso, pode ser hospedeiro do nematoide metastrongilídeo Angiostrongylus cantonensis, parasito de roedores e, ocasionalmente, de humanos. Objetivo: Buscou-se avaliar alterações em Pomacea maculata, com ênfase nos produtos do metabolismo de proteínas e produtos nitrogenados, em função da infecção experimental com Angiostrongylus cantonensis. Métodos: Moluscos P. maculata foram obtidos do LNRMM e os parasitos foram fornecidos pelo LBPMSR, ambos da Fiocruz, RJ (CEUA L-047/14), sendo esta cepa de A. cantonensis obtida de roedores (Rattus rattus) naturalmente infectados e capturados no município de São Gonçalo, RJ, Brasil. Utilizamos três grupos de moluscos (I1, I2, I3) com 10 espécimes cada, infectados com carga de 10.000 larvas L1 por molusco. Outros três grupos (C1, C2, C3) com 10 moluscos, não infectados, foram mantidos sob as mesmas condições. Semanalmente, por três semanas após a exposição às larvas L1, três moluscos de cada grupo tiveram as conchas retiradas, fixados em fixador Duboscq-Brasil e processados segundo técnica histológica de rotina para análises histológicas; um grupo infectado e outro grupo controle foram dissecados para coleta de material biológico para análises bioquímicas. Resultados: O conteúdo de ureia nos moluscos infectados foi maior do que nos controles (0,14 infectados e 0,9 mg/dL no controle) na última semana de análise. A concentração de ácido úrico dos infectados, se manteve maior do que nos moluscos controle nas duas semanas iniciais de análise (12,98 e 1,58 mg/dL 7,28 e 0,77 mg/dL respectivamente), elevando-se na terceira semana 0,94 e 1,40 mg/dL. Não houve variação significativa entre a atividade da AST (EC 2.6.1.1) dos grupos controle e infectado durante o período de infecção. Já a atividade da ALT (EC2.6.1.2) variou entre moluscos infectados e os controles nas três semanas analisadas. Foram observadas larvas de A. cantonensis em tecidos da massa cefalopediosa, glândula digestiva, aparelho reprodutor e manto, com intensa infiltração hemocitária e deposição de material fibroso ao redor das larvas, formando estrutura granuloma-like. Na glândula digestiva, houve desorganização da organização acinar, perda da organização epitelial cúbica simples dos ácinos, deposição de material amorfo intra- e interacinar, vacuolização das células acinares, não houve alteração significativa nos conteúdos de cálcio e glicogênio em decorrência da infecção. Conclusão: A ativação do metabolismo protéico, visando suprir a demanda energética aumentada pelo parasitismo por A. cantonensis em P. maculata, leva a aceleração da síntese de novo da glicose e a elevação da atividade da ALT e lesões teciduais.

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    Palavras-chave

    produtos nitrogenados de excreção, metabolismo protéico, gliconeogênese, relacionamento parasito-hospedeiro, larvas de nematoides.

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