ALELOPATIA DO EXTRATO DE DIVERSAS PARTES DE DIGITARIA INSULARIS EM SEMENTE DE MILHO

Alelopatia é o efeito que uma planta exerce numa outra planta, podendo ser tanto intraespecífica e interespecífica, interrompendo ou incrementando ao ciclo natural, os efeitos alelopáticos vêm sendo estudado com frequência, como o estudo realizado por Gaziri e Carvalho (2009) onde usaram carqueja, confrei e mil-folhas sobre desenvolvimento da tiririca, onde foi usado extrato, resíduo do extrato e em substrato em cobertura de confrei e carqueja, influenciando o desenvolvimento da tiririca, enquanto mil-folhas não apresentam efeito algum.Efeitos alelopáticos sobre a germinação de D. insularis vem sendo estudado também, como por exemplo, o trabalho de Sousa et al. (2011) onde foi usado extrato das folhas de eucalipto, nim, crotalária, mamona e guaco sobre germinação de Capim amargoso, Capim braquiária e tubérculos de Tiririca, em que extratos dos dois primeiros citados respectivamente e a mamona gerou efeito alelopático em D. insularis, sendo os dois primeiro respectivamente mais agressivo, capim braquiária foi afetado por igual em todos os extratos testados, enquanto tubérculos de tiririca não sofreu efeito algum. A tiririca é a planta mais comum quando se trata de alelopatia, como no trabalho de Castro et al. (1983) em que extrato do tubérculo da tiririca, inibiu totalmente a germinação do tomateiro, a alelopatia proporciona buscas alternativas de controle, devido existência de plantas indesejadas de difícil controle químico.