AGRONEGÓCIO E A FRUTICULTURA IRRIGADA NO VALE DO SÃO FRANCISCO: RISCOS E VULNERABILIDADES OCUPACIONAIS DA AGRICULTURA TRADICIONAL

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Título

AGRONEGÓCIO E A FRUTICULTURA IRRIGADA NO VALE DO SÃO FRANCISCO: RISCOS E VULNERABILIDADES OCUPACIONAIS DA AGRICULTURA TRADICIONAL

Autores(as):
  • Stefânia Evangelista dos Santos Barros

  • Patrícia Shirley Alves de Sousa

  • Edvania Barbosa da Luz Martins

  • Hélia dos Santos Silva

  • Márcia Bento Moreira

DOI
  • DOI
  • 10.37885/230513221
    Publicado em

    19/06/2023

    Páginas

    16-36

    Capítulo

    1

    Resumo

    INTRODUÇÃO: O agronegócio, no Nordeste, teve seu marco com o início da agricultura capitalista no semiárido do Nordeste, remodelando o formato de produção, e o contexto de muitas regiões, especialmente no setor econômico-social, passando a ser comandadas por grandes empresas rurais. Contudo, a implantação da tecnologia pelo sistema de produção, acarretou a adição de fertilizantes e agrotóxicos pela indústria química. Os agroquímicos expandiram intensamente, gerando riscos à saúde no manuseio e consumo de produtos com agrotóxicos. OBJETIVO: Abordar conceitualmente a organização do agronegócio no Brasil, Nordeste e Vale do São Francisco, tendo sua aplicação na fruticultura irrigada e por fim seu impacto ao meio ambiente e a saúde das pessoas expostas. METODOLOGIA: Como processo metodológico do trabalho, foi feito uma revisão de literatura sobre os temas. RESULTADOS e DISCUSSÃO: No Brasil, Nordeste e Vale do São Francisco, o agronegócio se destaca pela difusão da agroindústria, tendo aplicação na agricultura de capital financeiro, assim como alterações no modo de produção, exploração dos recursos naturais e força de trabalho. No Vale do São Francisco possui maior representatividade na região da produção de frutas in-natura ao mercado internacional, com destaque ao polo de Petrolina e Juazeiro no bloco de produção de manga e uva. Em relação exposição ocupacional e os impactos na saúde dos agricultores foram relatados ocorrência de sintomas de mal-estar no trabalho; foram mencionados : dor de cabeça, sufocamento, falta de ar, tontura, vômito, náusea, mal-estar, fraqueza, olhos vermelhos, dores musculares, coceira, irritação e feridas na pele; dentre outras doenças de caráter crônico decorrentes da intoxicação porá agrotóxicos . CONCLUSÃO: Dentre as vulnerabilidades, percebeu-se que o baixo grau de escolaridade é evidente e se torna um desafio no que se refere à compreensão da rotulagem dos agrotóxicos e sua implicação toxicológica e ambiental. Além disso, os agrotóxicos usados nesta região representam alto teor de contaminação, tanto para o ambiente como para a saúde humana porque, em sua maioria, os agricultores não utilizam os equipamentos de proteção individual (EPIs) ou o utilizam incompletos, o que caracteriza um grave risco de intoxicação. Logo se avolumam tais vulnerabilidades que propiciam a contaminação, quanto o adoecimento deste agricultor.

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    Palavras-chave

    Agricultura, Agronegócio, Agrotóxico, Risco Ocupacional, Saúde do Trabalhador.

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