ADUBAÇÃO BIOLÓGICA E SEU EFEITO NO CAPIM BRACHIARIA DECUMBENS SOBRE A PRODUÇÃO DE FORRAGEM

Objetivo: este trabalho foi desenvolvido com o intuito de avaliar o efeito de fertilizantes de origem biológico e do intervalo de rebrota, sobre a altura da planta e a produção de biomassa seca da forragem Brachiaria decumbens cv. Basilisk. Método: Utilizou-se um delineamento de blocos inteiramente casualizados, em arranjo fatorial 3×3. Os tratamentos consistiram em três adubos biológicos (Sem adubação, húmus liquido e biofertilizante) e três intervalos de rebrota (21, 35 e 49 dias), com três repetições por tratamento. Um corte de uniformização foi realizado aproximadamente a 10 cm da superfície do solo. Os dados foram analisados através da correspondente análise de variância, comparação das médias pelo teste de Tukey ao nível de 5%, utilizando o software estatístico Infostat. Resultados: A aplicação de adubos biológicos aumentou significativamente (P<0,05), as alturas das plantas (50,90 e 51,42 cm para húmus liquido e biofertilizante, respectivamente) e a biomassa seca (1288,18 e 1276,71 kg ha-1 para húmus liquido e biofertilizante, respectivamente). Da mesma forma, detectou-se diferença (P <0,05) no intervalo de rebrota, mostrando as maiores alturas e produção de biomassa seca na idade de 49 dias de rebrota. Todos os tratamentos na variável de altura da planta tiveram efeito linear crescente conforme o avanço do intervalo de rebrota avançava. Conclusão: O uso de fertilizantes de origem biológico melhora o crescimento e a produção de biomassa seca. Além disso, o período avaliado das idades de rebrota não interferiu no ritmo de desenvolvimento da altura da planta e nem se detectou decréscimo da produção da biomassa.