AÇÃO DA FOTOBIOMODULAÇÃO COM LEDTERAPIA NA SECREÇÃO DE INSULINA EM ILHOTAS PANCREÁTICAS ISOLADAS DE RATOS: ESTUDO IN VITRO

A manutenção da normoglicemia depende da homeostasia nas dinâmicas funcionais do pâncreas endócrino. Essa porção glandular do órgão apresenta ilhotas constituídas de populações de células alfa e beta, secretoras de glucagon e insulina, respectivamente, sendo responsáveis por ajustar a disponibilidade de glicemia de acordo com a necessidade. Recentes estudos indicam os benefícios vinculados à aplicação de fototerapia com diodo emissor de luz, apontando importantes aplicabilidades da terapia, dentre elas, a possibilidade de minimizar as alterações glicêmicas geradas pelo diabetes. Objetivo: Avaliar in vitro se a fotobiomodulação com LEDterapia modifica a resposta secretória de insulina em ilhotas pancreáticas isoladas e incubadas na presença de diferentes concentrações de glicose. Materiais e Métodos: Foi utilizado pâncreas de ratos Wistar albinos divididos em 2 grupos experimentais: grupo controle e grupo tratado com LEDterapia. As ilhotas pancreáticas foram isoladas pelo método da colagenase e incubadas em poços de acrílico preenchidas com Krebs, sob banho aquecido a 37±2oC na presença de diferentes concentrações de glicose (2,8; 5,6; 8,3; 11,1 e 16,7 mmol/L) durante 80 minutos. Um grupo de ilhotas foi exposto ao LED na condição de emissão de 630nm, potência 500 mw e densidade de energia de 6 j/cm2 aplicado em 4 sessões de 30s sequenciais a cada 20 minutos. Resultados: O grupo tratado apresentou aumento na secreção de insulina comparado ao grupo controle em quase todas as condições, com exceção da condição 2,8 mmol/L, que não é secretagoga. Conclusão: A fotobiomodulação com LEDterapia aplicada em ilhotas isoladas promoveu aumento na secreção de insulina, potencializando o efeito gerado por concentrações crescentes de glicose.