A UNIVERSIDADE E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR REFLEXIVO

O presente artigo tem por finalidade discorrer sobre a relação sócio-histórica existente entre a universidade e formação docente, destacando a importância de ambas na constituição do conhecimento, sendo evidenciado o processo para a construção do mesmo. Indica o contexto, características e conceitos que definem a universidade e a formação docente, ressaltando os pontos relevantes para a presente discussão. A pesquisa incumbir-se-á também de apontar as divergências existentes entre o papel da universidade, tida como instituição social, e a metodologia efetivada na formação docente. Mencionando a prática refletida, e não meramente a reprodução, como contribuinte para amenizar a passividade do sujeito no seu próprio processo de aprendizagem. Consideraremos que a educação perpassa os muros da universidade. Muitas vezes os alunos adentram na instituição sem senso crítico, cabendo ao educador desenvolver a criticidade nos futuros educadores. Constituindo uma troca contínua de experiências, uma vez que, os alunos serão professores em um futuro próximo. Assim, enfatizando que a educação de qualidade não se faz somente com professores e administradores, mas também com alunos conscientes da sua função de refletir sobre o aprendido e mediar futuros estudos e práticas. Portanto, teremos como foco a postura dos professores, tidos como agentes ativos, aptos para o diálogo significativo na formação dos futuros educadores, assim como dos discentes, mediante as imposições resultantes do processo histórico-social. A universidade ganhará destaque, pois, é o ambiente que proporciona a dialética entre professores e alunos, a troca de experiências, relatos significativos e o avanço teórico e prático necessário para a formação acadêmica de qualidade. Para tanto teremos a colaboração teórica de autores como: Dourado (2001), Libâneo (2000), Pimenta; Ghedin (2012), Freire Faundez (2011), Luckesi (2000) e outros que abordarem contribuições pertinentes para a discussão.