A SIMBOLOGIA NUMÉRICA COMO METÁFORA EXISTENCIAL: ANÁLISE SEMIÓTICA DO CONTO MOÇAMBICANO “MEIA CULPA, MEIA PRÓPRIA CULPA” DE MIA COUTO
Edinaldo Flauzino De Matos
MATOS, Edinaldo Flauzino de
Katy Stéfanny De Oliveira Palha Penha
PENHA, Katy Stéfanny de Oliveira Palha
30/09/2023
145-168
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No presente estudo intitulado: “A simbologia numérica como metáfora existencial: uma leitura semiótica do conto moçambicano “Meia culpa, meia própria culpa” de Mia Couto”, propõe-se analisar a perspectiva temática que envolve a crise existencial da personagem ‘Maria Metade’ coligada ao marido ‘Seis’. A referida pesquisa é efetivamente de cunho bibliográfico e analítico, pelo qual faremos uma inter-relação entre o objeto proposto e estudos afins ao tema em pesquisa. Nessa proposição, destaca-se autores que corroboram nessa pesquisa, tais como: Melaine Klein, Sigmund Freud, Jean Chevalier, Jean Fontanille, Gaston Bachelard e outros associados ao assunto. É concluso, a princípio, ponderar que a crise existencialista da personagem ‘Maria Metade’ tem a máxima influência da simbologia numérica interligada às questões psicanalíticas que, primeiramente, envolve a figura da mãe e, por efeito, tem a máxima presença masculina no núcleo do acontecimento trágico associado à figura do marido. Assim, a conjuntura que envolve a simbologia atrelada aos números, cuja linguagem discursiva verbal e não verbal se mostra ante uma situação, em essência, conflitiva e, por isso, se efetiva como sintoma de uma espécie de neurose que termina em tragédia, prisão e loucura.
Culpa, Discurso, Metáfora, Semiótica, Simbologia.
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