A PSICOLOGIA PODE SER QUEER? VISIBILIDADE DAS SEXUALIDADES E GÊNEROS NA FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA

Code: 200500283
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Título

A PSICOLOGIA PODE SER QUEER? VISIBILIDADE DAS SEXUALIDADES E GÊNEROS NA FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA

Autores(as):
  • Wiliam Siqueira Peres

  • Danielle Jardim Barreto

DOI
  • DOI
  • 10.37885/200500283
    Publicado em

    21/07/2020

    Páginas

    36-45

    Capítulo

    4

    Resumo

    O objetivo que se enuncia nesta pesquisa é cartografar quais discursos, enquanto produção de saberes-verdades-prazeres estão se produzindo nos cursos de Psicologia acerca da práxis sobre a temática das diferenças relacionadas a variações de sexualidades e gêneros, problematizando a produção de saberes - poderes e prazeres na formação em Psicologia. Como especificidade da pesquisa, buscamos via narrativas dar visibilidade aos processos de produção de gêneros e sexualidades na formação em Psicologia. Acreditamos que ao mapearmos estes processos, se enunciarão as inovações produzidas através de estágios, pesquisa e extensões previstas em Projetos Pedagógicos dos Cursos de Formação. Entendendo as inovações como agenciamentos discursivos de campos de novas articulações de produção de subjetividades e valorização das singularidades, ou seja, novas armas para evitar as patologizações e despotencializações de outras formas de expressão de vida. Em outras palavras estamos falando de tecnologias, de conjuntos de estratégias que tanto podem contribuir para a ampliação das Psicologias e suas conexões com a realidade, quanto aprisioná-las em conceitos e metodologias descontextualizadas que reifica biopolíticas de manutenção ao Estado neoliberal. A apresentação da cartografia agenciada neste artigo se deu pelo meio, buscando não uma história linear da formação em Psicologia, mas sim a visibilidade das Psicologias no cenário da Era Farmacopornográfica e a produção de outros modos de experimentações subjetivas em práticas sexuais e corporeidades. A justificativa que se desenha nesta problematização é devida ao necessário agenciamento de novos contratos éticos - estéticos e políticos para a produção de uma outra Psicologia, que necessariamente precisa queerizar-se, com intenções de desconstrução das estratégias de patologizações feitas pelas psicologias, das experimentações dos corpos nas práticas sexuais, afetivas e éticas de si.

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    Palavras-chave

    era, farmacopornográfica, gêneros, sexualidades, psicologias

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