A PREVALÊNCIA DE SEQUELAS COGNITIVAS EM PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM COVID-19 NO BRASIL – UMA REVISÃO DE LITERATURA
Rafaella Afonso Tormin Perissê
Perissê, Rafaella Afonso Tormin
Alexandre Eustáquio De Almeida Rezende Filho
Rezende Filho, Alexandre Eustáquio de Almeida
Alexia Lorrainy Novato Santana
Santana, Alexia Lorrainy Novato
Bianca Santos Arrais De Lavor
de Lavor, Bianca Santos Arrais
Jessica Rodrigues De Almeida
de Almeida, Jessica Rodrigues
Raíssa Rebeca Albuquerque Cavalcante
Cavalcante, Raíssa Rebeca Albuquerque
Sara Costa Faria
Faria, Sara Costa
Túlio Moreira De Jesus
de Jesus, Túlio Moreira
29/12/2022
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OBJETIVOS: Neste artigo propomos um estudo que visa relacionar os déficits cognitivos com pacientes infectados pelo vírus da COVID-19, de acordo com a compreensão de suas fisiopatologias atuais mais prováveis bem como sua prevalência nesses pacientes. MÉTODOS: Revisão de literatura de caráter exploratório, com uma ampla avaliação de estudos e casos da prática clínica, em que se fez uma análise sobre a COVID-19 relacionando-a com as disfunções neurocognitivas apresentadas pelos indivíduos infectados. RESULTADOS: Foram selecionados 40 estudos para compor essa revisão de literatura. Entre as bases de dados selecionadas, estão: PubMed, Google Scholar, Scielo, UpToDate e Scopus. DISCUSSÃO: Desse modo, durante a análise dos artigos foi evidente que há limitação dos estudos observacionais brasileiros que fazem a relação do vírus com a diminuição da cognição. Em resumo, foi analisado que os déficits das funções cognitivas em pacientes que tiveram a doença podem estar intimamente relacionados com a hipóxia e ao perfil inflamatório causados pelo vírus. Nos estudos selecionados, as repercussões cognitivas foram prevalentes entre os pacientes que tiveram COVID-19 e os déficits com maior incidência foram: dificuldade de aprendizado e de concentração, redução da atenção sustentada, perda de memória e diminuição da coordenação motora. Ademais, vale ressaltar que essa redução da cognição está presente tanto em pacientes que tiveram um quadro grave quanto os que tiveram um quadro leve da doença, sendo potencialmente danoso ao cotidiano da maioria desses indivíduos. CONCLUSÃO: Em suma, há claramente uma inerente relação entre os déficits cognitivos e a infecção com o vírus SARS-CoV-2, visto que a maioria dos pacientes infectados possuem pelo menos uma queixa relacionada à diminuição da cognição. Portanto, há necessidade de mais pesquisas e estudos observacionais que associem os déficits cognitivos à COVID-19 no Brasil, visto que é uma doença emergente e prevalente na atual situação global.
Infecção por SARS-CoV-2, Pandemia COVID-19, Comprometimento cognitivo, Deficiências cognitivas, Distúrbio neurocognitivo leve, Declínio cognitivo.
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