A PREVALÊNCIA DE SEQUELAS COGNITIVAS EM PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM COVID-19 NO BRASIL – UMA REVISÃO DE LITERATURA

Code: 221211405
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Título

A PREVALÊNCIA DE SEQUELAS COGNITIVAS EM PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM COVID-19 NO BRASIL – UMA REVISÃO DE LITERATURA

Autores(as):
  • Rafaella Afonso Tormin Perissê

    Perissê, Rafaella Afonso Tormin

  • Alexandre Eustáquio De Almeida Rezende Filho

    Rezende Filho, Alexandre Eustáquio de Almeida

  • Alexia Lorrainy Novato Santana

    Santana, Alexia Lorrainy Novato

  • Bianca Santos Arrais De Lavor

    de Lavor, Bianca Santos Arrais

  • Jessica Rodrigues De Almeida

    de Almeida, Jessica Rodrigues

  • Raíssa Rebeca Albuquerque Cavalcante

    Cavalcante, Raíssa Rebeca Albuquerque

  • Sara Costa Faria

    Faria, Sara Costa

  • Túlio Moreira De Jesus

    de Jesus, Túlio Moreira

DOI
10.37885/221211405
Publicado em

29/12/2022

Páginas

31-41

Capítulo

3

Resumo

OBJETIVOS: Neste artigo propomos um estudo que visa relacionar os déficits cognitivos com pacientes infectados pelo vírus da COVID-19, de acordo com a compreensão de suas fisiopatologias atuais mais prováveis bem como sua prevalência nesses pacientes. MÉTODOS: Revisão de literatura de caráter exploratório, com uma ampla avaliação de estudos e casos da prática clínica, em que se fez uma análise sobre a COVID-19 relacionando-a com as disfunções neurocognitivas apresentadas pelos indivíduos infectados. RESULTADOS: Foram selecionados 40 estudos para compor essa revisão de literatura. Entre as bases de dados selecionadas, estão: PubMed, Google Scholar, Scielo, UpToDate e Scopus. DISCUSSÃO: Desse modo, durante a análise dos artigos foi evidente que há limitação dos estudos observacionais brasileiros que fazem a relação do vírus com a diminuição da cognição. Em resumo, foi analisado que os déficits das funções cognitivas em pacientes que tiveram a doença podem estar intimamente relacionados com a hipóxia e ao perfil inflamatório causados pelo vírus. Nos estudos selecionados, as repercussões cognitivas foram prevalentes entre os pacientes que tiveram COVID-19 e os déficits com maior incidência foram: dificuldade de aprendizado e de concentração, redução da atenção sustentada, perda de memória e diminuição da coordenação motora. Ademais, vale ressaltar que essa redução da cognição está presente tanto em pacientes que tiveram um quadro grave quanto os que tiveram um quadro leve da doença, sendo potencialmente danoso ao cotidiano da maioria desses indivíduos. CONCLUSÃO: Em suma, há claramente uma inerente relação entre os déficits cognitivos e a infecção com o vírus SARS-CoV-2, visto que a maioria dos pacientes infectados possuem pelo menos uma queixa relacionada à diminuição da cognição. Portanto, há necessidade de mais pesquisas e estudos observacionais que associem os déficits cognitivos à COVID-19 no Brasil, visto que é uma doença emergente e prevalente na atual situação global.

Palavras-chave

Infecção por SARS-CoV-2, Pandemia COVID-19, Comprometimento cognitivo, Deficiências cognitivas, Distúrbio neurocognitivo leve, Declínio cognitivo.

Autor(a) Correspondente
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